Apesar
de ser menos grave, o câncer de pele não melanoma, o mais frequente no Brasil,
pode causar deformações.
A Sociedade Brasileira
de Dermatologia (SBD) divulgou, nesta quinta-feira, que 4.197 casos de câncer
da pele foram diagnosticados durante ação realizada em 7 de dezembro do ano
passado. Foram observados 2.744 casos de carcinoma basocelular (CBC), 835 de carcinoma
espinocelular (CEC) e 420 de melanoma, além de 198 outros tumores malignos.
A iniciativa, parte da
21ª Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele, abriu a programação da
campanha Dezembro Laranja, reuniu médicos e voluntários para atender gratuitamente
22.749 pessoas em 123 serviços de saúde do país. Antes de passarem pela
avaliação de um especialista, a população participava de uma breve palestra na
qual eram apresentadas informações sobre diagnóstico precoce, prevenção do
câncer de pele e identificação de sintomas como sinais e pintas suspeitas.
— É preciso
conscientizar as pessoas sobre o câncer de pele a partir da prevenção, do
diagnóstico precoce e do tratamento adequado com o dermatologista. A exemplo
das edições anteriores, a SBD mobilizou o país inteiro em prol desse movimento
de educação em saúde. O câncer de pele é uma das doenças que mais acometem a
população mundial — afirma Sérgio Palma, presidente da SBD.
Apesar de ser menos
grave, o câncer de pele não melanoma, o mais frequente no Brasil, pode causar
deformações. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de
pele não melanoma é o mais incidente em homens nas regiões Sul, Sudeste e
Centro-Oeste. Entre as mulheres, é o mais comum em todas as regiões do país.
Quanto ao melanoma, sua
letalidade é elevada, entretanto a ocorrência é baixa, considerando todos os
órgãos afetados pelo câncer (2.920 casos novos em homens e 3.340 casos novos em
mulheres por ano). As maiores taxas estimadas em homens e mulheres são verificadas
na região Sul.
— A exposição excessiva
ao sol é a principal causa da doença. Já o melanoma é a forma mais grave.
Ocorre mais raramente e pode levar à morte. Ambos têm cura se forem descobertos
logo no início — explica Elimar Gomes, Coordenador Nacional da campanha
Dezembro Laranja.
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