Alguns
países só permitem a entrada de turistas — tanto crianças quanto adultos — que
apresentem certificados internacionais.
Durante o planejamento
de uma viagem, além de pesquisar sobre passagens, hospedagem e passeios, é
preciso buscar informações sobre a necessidade de atualizar sua carteira de
vacinação. Alguns países só permitem a entrada de turistas — tanto crianças
quanto adultos — que apresentem certificados internacionais comprovando a
imunização para determinadas doenças.
— Atualizar a carteira
de vacinação é uma das medidas mais importantes para quem vai viajar. Várias
das vacinas do calendário que estão disponíveis para serem aplicadas protegem
contra doenças que são bastante comuns e que podem atrapalhar as viagens e as
férias — afirma Alberto Chebabo, médico infectologista do Lâmina Medicina
Diagnóstica.
O médico dá o exemplo
da vacina contra a gripe. A doença, causada por vírus, é mais comum no inverno.
Em caso de viagem para alguma região do hemisfério Norte, como Estados Unidos
ou países europeus, a recomendação é para se vacinar. O Ministério da Saúde
orienta a seguir o calendário nacional de vacinação de acordo com cada idade
como forma de estar totalmente protegido contra possíveis surtos de doenças,
tanto no exterior como em território brasileiro.
Como as vacinas levam
um tempo para começar a surtir efeito e proteger o corpo contra os agentes
infecciosos, a orientação é se imunizar com antecedência. — Como regra geral, é
importante a pessoa estar vacinada cerca de 15 a 30 dias antes da data de
embarque, para garantir a “pega” da vacina e para que um eventual efeito
colateral não atrapalhe os primeiros dias da viagem — orienta Celso Granato,
infectologista e diretor Clínico do Grupo Fleury.
Caso você precise tomar
algum tipo de vacina para o qual seja necessária mais de uma dose, o tempo de
espera para a viagem pode ser maior, já que há um período de espera entre as
doses que precisa ser respeitado.
No site da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) há um passo a passo sobre como tirar
o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP). Já o Ministério
da Saúde tem uma página na internet que dá várias dicas, que vão além das
vacinas, sobre as precauções que o viajante brasileiro deve tomar.
Como se proteger:
Febre Amarela.
A vacina contra a febre
amarela deve ser dada aos 9 meses, em dose única. Pessoas que ainda não tomaram
a vacina, devem tomar.
Poliomielite.
As vacinas do esquema
VIP/VOP são as responsáveis por proteger as crianças da Poliomelite. São três
doses da vacina injetável VIP aos 2, 4 e 6 meses e mais duas doses de reforço
com a vacina oral bivalente VOP (gotinha), aos 15 meses e aos 4 anos.
Sarampo e rubéola.
A tríplice viral é a
responsável pela prevenção de sarampo e rubéola, e ainda de caxumba. A primeira
dose deve ser dada aos 12 meses e a segunda dose (que pode ser a tetra viral ou
a tríplice viral e vacina varicela) deve ser dada aos 15 meses. Como vivemos um
surto de sarampo no Brasil, recomenda-se vacinar todas os bebês com idade entre
seis meses e um ano com a dose zero da tríplice viral.
Difteria e tétano.
Na infância, a proteção
contra a difteria e tétano deve ser feita pela vacina pentavalente/DTP, que
ainda protege contra coqueluche, hepatite B e bactéria haemophilus influenza
tipo b, responsável por infecções no nariz, na garganta e meningite. As doses
devem ser dadas aos 2, 4 e 6 meses, com dois reforços: aos 15 meses e aos 4
anos.
Nos adultos, a vacina
dupla adulto (dT) é indicada como reforço para tétano e difteria, após os 7
anos de idade. Deve ser atualizada a cada dez anos.
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