FONTE: , Baárbara Martinez, https://www.msn.com/
Com o isolamento social, a maioria das pessoas começou a
ficar mais em casa e a fazer home office, tendo a oportunidade de se alimentar
melhor e de prestar mais atenção no que se come. Já outros passaram a se
alimentar mais, e consequentemente engordando.
Desta
forma, a busca por emagrecimento cresceu, e não só devido à estética.
"Além
dos que já pretendiam emagrecer antes mesmo da pandemia, houve um aumento
expressivo dos que buscam eliminar alguns quilos para se proteger da doença.
Isso porque pesquisas comprovam que o sobrepeso e a obesidade aumentam
exponencialmente o risco de complicações no caso de infecção por
Covid-19", comenta a nutricionista franco-brasileira Sophie Deram.
O
relatório "Covid-19 e a
obesidade: O Atlas 2021", divulgado recentemente pela Federação Mundial de
Obesidade, indica que a taxa de mortalidade por coronavírus é aproximadamente
10 vezes maior em países onde metade ou mais da população está acima do
peso.
Diante
dos números alarmantes em relação aos riscos em decorrência da obesidade,
muitos aderem às dietas restritivas, na tentativa de perder peso rapidamente.
Entretanto, essa não é a melhor estratégia, mesmo em tempos ‘normais’, e
torna-se ainda mais arriscado em meio à pandemia.
Confira algumas dicas para conseguir perder
peso de forma saudável:
Ansiedade.
Para
a nutricionista, a grande "inimiga" do emagrecimento e da manutenção do peso ideal é a ansiedade, que
tende a se agravar devido ao isolamento social. "É importante olhar para
si mesmo, analisar a origem da fome e tentar descobrir se ela é mesmo real ou
emocional. Sentir-se ansioso em geral faz com que as pessoas comam mais, e de
forma pouco consciente", alerta.
Segundo
ela, o tédio e a ansiedade podem levar as pessoas a comer mais do que
necessitam, e depois elas passam a fazer dietas, na tentativa de perder o peso
que acumularam. "A ansiedade é o gatilho inicial do ganho de peso, por
isso, deve ser combatida", ressalta.
Alimentos
x imunidade.
Outra
tendência em meio ao isolamento social é a busca por
"superalimentos", que supostamente aumentariam a imunidade e
ajudariam a prevenir a contaminação pela Covid-19. Entretanto, segundo a
doutora, isso é um grande mito.
"Não
existe fórmula mágica, infelizmente. Nenhum alimento é capaz de aumentar a
nossa imunidade ‘do dia para a noite’, e defender esse tipo de conceito não tem
embasamento científico e é irresponsável".
Ela
explica que existem muitos ‘mitos’ em relação ao uso das vitaminas no combate
da pandemia. "A vitamina C pode ajudar, mas não é a única responsável por
nos defender contra o novo coronavírus. A imunidade é muito mais complexa do
que só tomar suplementos e frutas cítricas. A melhor coisa que podemos fazer
pela saúde é consumir comida caseira e fresca".
O
mesmo vale para a vitamina D e demais suplementos. "Ninguém vai aumentar
sua imunidade de forma imediata tomando suplementos. A superdosagem é tão
prejudicial quanto não ter o suficiente. Qualquer suplementação deve ter
acompanhamento de um profissional", elucida.
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