Atingidos
os mais altos índices de mortes da segunda onda da pandemia, nestes dias,
especialmente resguardados por decretos oportunos das autoridades, a fim de
diminuir o contágio nos grupos de pessoas, temos também extraordinárias
conquistas da saúde, que nos merecem consideração.
As estatísticas de recuperação no Brasil são auspiciosas,
encorajando-nos ao prosseguimento dos cuidados que devemos manter, a fim de
diminuirmos o terrível aumento de pacientes, quando o país não mais dispõe de
meios para internar todos os contaminados, oferecendo-lhes o tratamento.
A chegada das vacinas que vêm sendo aplicadas
também representa uma extraordinária vantagem, considerando-se o pouco tempo de
que se dispôs para os testes convenientes e probantes da sua eficiência.
São de estarrecer a quaisquer pessoas de nível
médio de equilíbrio mental os embates de interesse da má política ante a ameaça
de caos que a enfermidade perversa poderá causar, não apenas no Brasil, mas
também em outras nações.
Apesar das intérminas discussões inúteis da
aplicação dos recursos oferecidos pelo Governo Federal aos Estados e da maneira
imprópria e desonesta como foram alguns aplicados, repetindo-se a tragédia da
corrupção, vale manter-se a esperança da diminuição do seu infeliz contágio e
preparar-nos psicologicamente, os que sobrevivermos, aplicando as lições que
vimos haurindo nestes dias tempestuosos.
Nosso envelhecimento é inevitável e todos amanhã,
mais tarde, estaremos com mais idade, e muitos se encontrarão com marcas
dolorosas defluentes deste período. Envelhecer é inevitável.
Diversas obras sobre o tema palpitante, já
publicadas, objetivam contribuir para esse período existencial com algum
conforto e benefícios que podem e devem ser dispensados a todos os anciãos.
O respeitado sacerdote e psicólogo alemão Anselm
Grün escreveu um belo livro intitulado A Sublime Arte de Envelhecer, no qual
traça diretrizes de aceitação e vivência saudável.
Primeiro é necessário que todos aprendamos a viver
integralmente os diversos ciclos existenciais, incluindo, sem dúvida, essa
etapa que podemos transformar em maravilhosa.
O outro passo é compreender a necessidade de
abandonar os apegos e desejos de reviver a infância e a juventude, ficando
livres para a fase da perda de forças, de vitalidade, de encantamento, mas não
de felicidade.
Mediante a aprendizagem da sobrevivência da
pandemia, que saibamos ser mais irmãos uns dos outros e cuidemos dos nossos
idosos, porque também, não morrendo antes, chegaremos lá.
O importante é aprender a relatividade de tudo
quanto é material, transitório, pertinente à existência física.
Nesse sentido, descobrir-se como Espírito imortal,
cuja função é o aprimoramento do ser eterno...
Oi
Alma Irmã, nossas Fraternais Saudações!
Que esta MSG te encontre em Paz e com Saúde!!! Obrigado pela
companhia!
Por Divaldo Franco,
Artigo publicado no Jornal A Tarde, coluna
Opinião, de 4.3.2021. Do site: http://www.divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=671.
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