quinta-feira, 25 de março de 2021

CÉREBRO TEM CÉLULAS “ZOMBIE” QUE CRESCEM DEPOIS DA MORTE...

FONTE: Da redação, https://www.msn.com/

A vida depois da morte é uma ideia que o ser humano cultiva na esfera da crença, e com uma visão “do além”, da existência depois da morte física. Portanto, cientificamente, a morte é a cessação das funções vitais, sendo que o termo ‘cessação’ implica irreversibilidade de regressar à vida, principalmente do cérebro.

No entanto, este nosso órgão não é suficientemente conhecido para explicar o que lhe acontece quando a vida desaparece. Agora, um grupo de cientistas descobriu que o cérebro tem células “zombie” e que elas crescem efetivamente depois da morte. De acordo com os cientistas, estas células, além de crescerem exponencialmente, ainda desenvolvem uma espécie de tentáculos.

De acordo com a equipe de cientistas da University of Illinois Chicago (UIC), o cérebro tem células “zombie” que, além de ficarem vivas após a morte, crescem exponencialmente, desenvolvendo uma espécie de tentáculos, semelhantes a braços.

A equipe fez a descoberta após simular um ambiente pós-morte em tecido cerebral retirado de uma cirurgia de rotina. Ao analisar a expressão genética desse tecido, descobriu que as células de glia, um tipo específico de célula no nosso sistema nervoso do qual faz parte o cérebro, cresceram para “proporções gigantescas”.

De acordo com Jeffrey Loeb, autor do estudo e chefe de neurologia na Faculdade de Medicina da UIC, o fato de as células de glia se expandirem após a morte não surpreendeu os cientistas. O autor acrescenta que o importante na descoberta são, então, as suas implicações.

O pressuposto globalmente aceito é que toda a atividade cerebral termina quando uma pessoa morre. Todavia, a equipe da UIC provou o contrário. Durante o estudo, a equipe percebeu que as alterações das células “zombie” atingiram o seu máximo, aproximadamente, 12 horas após a morte.

A equipe de cientistas, que publicou os resultados na Scientific Reports, no dia 23 de março, explicou que os investigadores precisam de ter em mente as alterações genéticas e celulares quando efetuarem estudos do cérebro após a morte.

Aliás, têm agora uma ideia sobre quais os genes e tipos celulares no cérebro que se degradam, permanecem estáveis e se expandem, após a morte. Felizmente, o estudo abriu novas portas para as investigações dos neurocientistas.

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