quarta-feira, 23 de outubro de 2013

ESTRESSE PODE IMPEDIR MULHER DE ENGRAVIDAR...

FONTE:   Mariana Bueno, Do Bolsa de Bebê (bebe.bolsademulher.com).
   Muitos casais passam meses ou até anos tentando engravidar, fazem tratamentos, mas, ainda assim, não conseguem. Uma das causas pode ser o estresse. Segundo o ginecologista e obstetra Jonathas Borges Soares, doutor em reprodução humana, não é possível afirmar que o estresse, isoladamente, bloqueie a capacidade reprodutiva, tampouco pode ser considerado como causa isolada de infertilidade. Mas ele explica que todo o nosso sistema endócrino tem relação de controle íntimo com o sistema nervoso central, que pode receber comandos que modifiquem nossas respostas hormonais cíclicas (ciclo menstrual). “Por isso não podemos negar que situações de estresse podem ser fatores de dificuldade nos casais com dificuldade para gestar”, afirma.

Nas mulheres que fazem tratamentos para engravidar, o estresse também pode ser um agravante. Isso ocorre principalmente quando os tratamentos são mais complexos e demandam mais envolvimento dos pacientes. “Não há uma comprovação dessa relação direta ‘causa/efeito’. Mas comprovou-se que mulheres que demonstram menor nível de estresse apresentam melhoras nos níveis de sucesso em casos de repetição dos tratamentos. Isso demonstra que aquelas que aprenderam a controlar o estresse têm vantagens sobre as que mantêm um nível de estresse mais elevado”, explica.
E não são apenas as mulheres que enfrentam esse problema. De acordo com o especialista, nos homens as manifestações em relação à capacidade reprodutiva podem ser mais facilmente identificáveis quando são a impotência e as alterações da ejaculação. Já as alterações da qualidade do sêmen em níveis de infertilidade são manifestações mais difíceis de correlacionar com o estresse.
Em qualquer um dos casos, a melhor forma de lidar com a situação é buscar ajuda profissional. “Reconhecer o estresse é o primeiro e mais importante passo. Contudo, nem sempre é fácil. Por isso a ajuda de um profissional da área é muito bem-vinda tanto no diagnóstico, como no acompanhamento do tratamento de um casal”, finaliza.

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