FONTE: Maira Cortes, TRIBUNA DA BAHIA.
As conquistas alcançadas
pela mulher nos últimos tempos podem ser um dos principais motivos para o
aumento no número de divórcios no país, de acordo com a advogada da vara de
família, Maria Bernadete Gonçalves. “Hoje em dia é muito difícil encontrar uma
mulher que se submeta a um casamento infeliz por causa do sobrenome da família
ou porque depende do marido”, afirma a especialista, que há mais de dez
anos se dedica ao assunto.
De acordo com o último censo do
Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), em 2011, ocorreram 234.217 divórcios no Brasil.
No mesmo período, 14.593 casamentos foram desfeitos na Bahia. Segundo a
pesquisa, quatro anos é o período de maior volume divórcios. Em 2011 foram
12.941 separações. Os números superam a temida crise dos sete anos que
registraram 11.599 no mesmo período. Na Bahia o tempo médio foi de quatro anos
722 casais e 658 separações que tinham sete anos de convivência.
Mas, contrariando a teoria que
quem descasa não que mais casar, o número de
divorciados que se uniram novamente em nome do matrimônio também aumentou,
principalmente entre os homens.
Oficialmente, 131.911 deles
trocaram alianças em 2011, contra 94.274 mulheres. A administradora Tatiana
Paulo divorciada há oito anos, já está preparando o enxoval para o
segundo casamento. “Eu era muito nova quando casei pela primeira vez. Mas
sempre acreditei que merecemos uma segunda chance para ser feliz. Agora vou
reconstruir minha vida ao lado de uma pessoa maravilhosa, que me completa”,
revela Tatiana.
Tone Jefferson Alves e Laís Alves
casaram com 23 e 18 anos respectivamente, e nem pensam em separação. Para
manter o casamento há oito
anos e meio, Tonne acredita que é preciso haver além do amor, respeito pelo
outro. “É possível ter um casamento sólido sim, nos respeitamos e fazemos disso
a base do nosso relacionamento. Somos jovens e temos muito o que aprender um
com o outro. Essa consciência mútua nos fortalece todos os dias”, conta.
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