segunda-feira, 25 de novembro de 2013

INDEPENDÊNCIA DA MULHER PODE SER A CAUSA DO AUMENTO DE DIVÓRCIOS NO PAÍS...

FONTE: Maira Cortes, TRIBUNA DA BAHIA.

As conquistas alcançadas pela mulher nos últimos tempos podem ser um dos principais motivos para o aumento no número de divórcios no país, de acordo com a advogada da vara de família, Maria Bernadete Gonçalves. “Hoje em dia é muito difícil encontrar uma mulher que se submeta a um casamento infeliz por causa do sobrenome da família ou porque depende do marido”, afirma a especialista, que há mais de dez anos  se dedica ao assunto.

De acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2011, ocorreram 234.217 divórcios no Brasil. No mesmo período, 14.593 casamentos foram desfeitos na Bahia. Segundo a pesquisa, quatro anos é o período de maior volume divórcios. Em 2011 foram 12.941 separações. Os números superam a temida crise dos sete anos que registraram 11.599 no mesmo período. Na Bahia o tempo médio foi de quatro anos 722 casais e 658 separações que tinham sete anos de convivência.
Mas, contrariando a teoria que quem descasa não que mais casar, o número de divorciados que se uniram novamente em nome do matrimônio também aumentou, principalmente entre os homens.

Oficialmente, 131.911 deles trocaram alianças em 2011, contra 94.274 mulheres. A administradora Tatiana Paulo  divorciada há oito anos, já está preparando o enxoval para o segundo casamento. “Eu era muito nova quando casei pela primeira vez. Mas sempre acreditei que merecemos uma segunda chance para ser feliz. Agora vou reconstruir minha vida ao lado de uma pessoa maravilhosa, que me completa”, revela Tatiana.


Tone Jefferson Alves e Laís Alves casaram com 23 e 18 anos respectivamente, e nem pensam em separação. Para manter o casamento há oito anos e meio, Tonne acredita que é preciso haver além do amor, respeito pelo outro. “É possível ter um casamento sólido sim, nos respeitamos e fazemos disso a base do nosso relacionamento. Somos jovens e temos muito o que aprender um com o outro. Essa consciência mútua nos fortalece todos os dias”, conta.

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