A rede
britânica de supermercados Morrisons decidiu proibir que jovens com menos de 16
anos de comprem bebidas energéticas com altos teores de cafeína.
Os funcionários da empresa devem passar a questionar clientes com aparência muito jovem e pedir que provem ter idade suficiente para comprar a bebida.
A proibição acontece devido ao receio de que altas dosagens de cafeína provoquem efeitos nocivos à saude das crianças.
As restrições se aplicam a marcas de energéticos que contém mais de 150 mg de cafeína por litro. Elas devem afetar as marcas Red Bull (320 mg), Monster (338 mg) e Relenttless (320 mg).
A Morrisons é a primeira grande rede britânica a impor restrições à compra desse tipo de produto.
"Nós entendemos a preocupação sobre o impacto potencial de bebidas energéticas com alto teor de cafeína sobre os jovens e estamos dando passos para tratar da questão", disse a porta-voz da rede Claire Johnson.
A Morrisons está testando a proibição em lojas nas cidades de Glasgow, Dorset, Leeds, Cheshire, Staffordshire e Sulffolk com o objetivo de estender a medida a toda a rede.
Uma campanha para encorajar as maiores redes varejistas a restringir a venda de energéticos para crianças foi lançada no início do mês em Edinburgh.
A venda e a promoção de bebidas com muita cafeína como o Red Bull já haviam sido banidas de escolas escocesas desde 2007.
Mas as crianças ainda conseguem comprar essas bebidas facilmente no comércio, apesar das latas conterem avisos de que o consumo do produto não é recomendável para elas.
Aaron, de 17 anos, Will e James, ambos de 16 anos, são moradores de Liverpool e consideram as restrições uma "má ideia".
Eles disseram: "achamos que é uma má ideia. Como eles fiscalizarão? É fácil falsificar identificações".
"Não é responsabilidade dos supermercados. A decisão deveria caber aos pais das crianças".
"Achamos que seria uma boa ideia proibir o consumo dessas bebidas para crianças mais jovens, com menos de 10 anos".
As bebidas energéticas são ricas em açúcares, cafeína e taurina - um ácido orgânico que pode ser encontrado na bile do intestino. Pouco se sabe sobre os efeitos de seu uso intenso ou contínuo sobre o organismo.
Gavin Partington da Associação Britânica de Refrigerantes disse: "Nós temos um código de procedimentos que diz que refrigerantes com grande teor de cafeína não são adequados para crianças. Ele especifica que essa informação tem que constar de forma clara nos rótulos dessas bebidas.
Café da manhã.
A medida adotada pela rede de supermercados ocorre após a divulgação de uma pesquisa que concluiu que um em cada 20 estudantes adolescentes substituíam o café da manhã por uma lata de energético antes de ir para o colégio.
Em setembro de 2009 duas grandes redes varejistas na Suécia baniram a venda de energéticos para consumidores com menos de 16 anos. Eles se basearam nas preocupações de que esse tipo de bebida poderia causar hiperatividade ou servir como porta de entrada para o consumo excessivo de álcool.
Outras duas grandes redes varejistas britânicas afirmaram não ter planos para seguir o exemplo da Morrisons.
As fabricantes de bebidas energéticas não se pronunciaram sobre o assunto.
Os funcionários da empresa devem passar a questionar clientes com aparência muito jovem e pedir que provem ter idade suficiente para comprar a bebida.
A proibição acontece devido ao receio de que altas dosagens de cafeína provoquem efeitos nocivos à saude das crianças.
As restrições se aplicam a marcas de energéticos que contém mais de 150 mg de cafeína por litro. Elas devem afetar as marcas Red Bull (320 mg), Monster (338 mg) e Relenttless (320 mg).
A Morrisons é a primeira grande rede britânica a impor restrições à compra desse tipo de produto.
"Nós entendemos a preocupação sobre o impacto potencial de bebidas energéticas com alto teor de cafeína sobre os jovens e estamos dando passos para tratar da questão", disse a porta-voz da rede Claire Johnson.
A Morrisons está testando a proibição em lojas nas cidades de Glasgow, Dorset, Leeds, Cheshire, Staffordshire e Sulffolk com o objetivo de estender a medida a toda a rede.
Uma campanha para encorajar as maiores redes varejistas a restringir a venda de energéticos para crianças foi lançada no início do mês em Edinburgh.
A venda e a promoção de bebidas com muita cafeína como o Red Bull já haviam sido banidas de escolas escocesas desde 2007.
Mas as crianças ainda conseguem comprar essas bebidas facilmente no comércio, apesar das latas conterem avisos de que o consumo do produto não é recomendável para elas.
Aaron, de 17 anos, Will e James, ambos de 16 anos, são moradores de Liverpool e consideram as restrições uma "má ideia".
Eles disseram: "achamos que é uma má ideia. Como eles fiscalizarão? É fácil falsificar identificações".
"Não é responsabilidade dos supermercados. A decisão deveria caber aos pais das crianças".
"Achamos que seria uma boa ideia proibir o consumo dessas bebidas para crianças mais jovens, com menos de 10 anos".
As bebidas energéticas são ricas em açúcares, cafeína e taurina - um ácido orgânico que pode ser encontrado na bile do intestino. Pouco se sabe sobre os efeitos de seu uso intenso ou contínuo sobre o organismo.
Gavin Partington da Associação Britânica de Refrigerantes disse: "Nós temos um código de procedimentos que diz que refrigerantes com grande teor de cafeína não são adequados para crianças. Ele especifica que essa informação tem que constar de forma clara nos rótulos dessas bebidas.
Café da manhã.
A medida adotada pela rede de supermercados ocorre após a divulgação de uma pesquisa que concluiu que um em cada 20 estudantes adolescentes substituíam o café da manhã por uma lata de energético antes de ir para o colégio.
Em setembro de 2009 duas grandes redes varejistas na Suécia baniram a venda de energéticos para consumidores com menos de 16 anos. Eles se basearam nas preocupações de que esse tipo de bebida poderia causar hiperatividade ou servir como porta de entrada para o consumo excessivo de álcool.
Outras duas grandes redes varejistas britânicas afirmaram não ter planos para seguir o exemplo da Morrisons.
As fabricantes de bebidas energéticas não se pronunciaram sobre o assunto.
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