FONTE: Ludmyllarocha
(astrallove.uol.com.br).
Uma das muitas descobertas da adolescência é a necessidade de
consultar um médico especialista no sistema reprodutor feminino: o ginecologista.
Isso porque é nessa fase que acontece a menstruação e, mais tarde, a primeira
relação sexual, fazendo com que essa parte do corpo gere curiosidade e
cuidados específicos. O ginecologista Augusto Bussab explicou como é a
primeira consulta e tirou as principais dúvidas sobre ela:
A hora de ir ao médico
Embora seja comum determinar a primeira menstruação como o marco
para a primeira visita ao ginecologista, Dr. Augusto diz que não precisa ser
assim. “É importante que a paciente esteja à vontade”, explica. Afinal,
mais do que examinar, a primeira consulta é mais um tira-dúvidas.
Portanto, nada será esclarecido se você não perguntar tudo o que sempre quis
saber. Hora de deixar a vergonha de lado, ok?
Bate-papo
A primeira consulta é, na maioria das vezes, uma conversa. É nela que o
médico explica como é o ciclo menstrual, como usar métodos
contraceptivos (incluindo a camisinha e a pílula anticoncepcional),
mitos e verdades sobre a primeira relação sexual e a importância de se
prevenir contra a doenças sexualmente transmissíveis, as DST’s. Depois da
primeira relação sexual, as questões costumam ser um pouco diferentes. Bussab
conta que dúvidas quanto a “pílula do dia seguinte”, secreções e a
relação sexual em si mais frequentes as pacientes, mais desinibidas.
Com quem eu vou?
Dr. Augusto acredita que a melhor companhia para esse momento é a mãe.
Mesmo que você tenha vergonha de contar algumas coisas, o médico
aconselha que o melhor a fazer é tratá-la como sua “melhor amiga”. Ainda
assim, caso haja um desconforto, um acordo pode ser feito para que, em
um momento da consulta, a mãe deixe a sala para que você possa tirar
suas dúvidas.
Mesmo assim, é importante lembrar que, caso o ginecologista ache necessário
examiná-la, é legal que sua mãe acompanhe o procedimento,
principalmente se você for menor de idade!
Exames.
Caso você não tenha nenhum tipo de secreção ou alteração antes da primeira
relação sexual, é a partir desse momento que os exames começam a ser
feitos. O mais comum no início da vida sexual é o papanicolau, que
auxilia na prevenção do câncer no cólo do útero e na identificação de doenças
sexualmente transmissíveis como o HPV. Lembre-se de que esse exame deve ser
feito todo ano depois que você der início a uma vida sexual ativa.
Prevenção é tudo!
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