terça-feira, 26 de novembro de 2013

DOENÇA CELÍACA NÃO TEM CURA, MAS PODE SER CONTROLODA COM ALIMENTAÇÃO...

FONTE: Mariana Bueno (www.bolsademulher.com).

Nutricionista lista alimentos que podem ser consumidos.

        

Diarreia  crônica, perda de peso e anemia podem ser alguns sintomas da doença celíaca, que acontece quando o organismo apresenta intolerância ao glúten, o que significa não poder ingerir alimentos como pães, bolos, pizza, cerveja, macarrão, entre outros. A nutricionista Flávia Ribeiro, do Hospital Daher, explica que, por ser uma doença de origem genética, não há como prevenir. “Os indivíduos predisposto já nascem com essa alteração no organismo”, afirma.  Em alguns casos, a pessoa só desenvolve a intolerância na vida adulta.
A doença ainda não tem cura, mas pode ser controlada através de uma dieta restrita, excluindo alguns alimentos que contém glúten, como aveia, trigo, cevada e centeio. “A restrição absoluta de glúten é difícil ou mesmo impossível de manter, devido à diversidade de alimentos ricos em glúten disponíveis nos mercados. Por isso é importante sempre observar bem os rótulos dos alimentos e substituí-los por derivados de milho, batatas, arroz, soja, tapioca, entre outros”, sugere Flávia. “Assim é possível evitar os incômodos da doença e viver uma vida normal”.  Muitas vezes um alimento que foi preparado em uma mesma máquina ou forno que outro que continha glúten pode se “contaminar” e fazer mal para o paciente.
O tratamento consiste em uma alimentação indicada por um nutricionista, pois somente uma dieta isenta de glúten favorece o bem estar ao paciente.  Ter de viver com restrições alimentares  é mesmo muito complicado, afinal, isso significa se privar de alimentos saborosos durante toda a vida.  Na prática, quem tem essa doença deve  ficar atento aos alimentos  ingeridos  e optar por uma dieta equilibrada no dia a dia.
A nutricionista lista alguns produtos que são permitidos aos portadores da doença celíaca: biscoitos e bolos à base de tapioca, fécula de batata, polvilho doce e azedo, milho e maisena; frutas e verduras à vontade; arroz branco e integral; farinha de mandioca; leite fermentado/iogurte/coalhada, queijo, manteiga e creme de leite; ovos; peixes gordos: salmão, atum, sardinha, cavala; gelatina, pudim de arroz, sagu ou maisena, geleia  de mocotó, geleia  de frutas, goiabada, bananada, marmelada; azeite de oliva extra-virgem, óleo de canola, milho, soja ou girassol; soja e derivados: leite, tofu, proteína vegetal texturizada; sucos de frutas, chás claros, cacau.

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