FONTE: iG Esporte, TRIBUNA DA BAHIA.
O Campeonato Brasileiro se
aproxima de suas rodadas finais e, se foi um ano de boas surpresas, como as
campanhas de Cruzeiro, Goiás e Vitória e o desempenho
do atacante Walter, também sobraram decepções. Times, técnicos, jogadores,
dirigentes e até torcidas: não foram poucos aqueles que não corresponderam às
expectativas do início da temporada.
O Corinthians é uma
dessas equipes. O clube do Parque São Jorge
começou 2013 como atual campeão mundial e o mínimo que se esperava era que
brigasse pelo título brasileiro. Em nenhum momento isso esteve perto de
acontecer. O mesmo vale para Fluminense, campeão nacional em 2012,
e Internacional , considerado um dos favoritos por seu elenco
recheado de nomes de peso, como D’Alessandro, Diego Forlán e Leandro Damião.
Botafogo e Coritiba são
outros clubes que podem ser considerados decepções. Os cariocas porque
estiveram entre os primeiros colocados durante toda a competição e só agora, na
reta final, deixaram o G4, grupo dos que garantem vaga à Libertadores do ano
que vem. Já os paranaenses chegaram a liderar a disputa por algumas rodadas e
hoje estão na zona de rebaixamento.
Entre os treinadores,
alguns medalhões deixaram a desejar . Mano Menezes, em seu primeiro
trabalho depois da passagem pela seleção brasileira,
durou somente três meses no Flamengo , clube que deixou na luta contra a degola. Vanderlei Luxemburgo, confirmando a má
fase, foi mandado embora do Fluminense quando a equipe entrou no temido
Z4.Técnicos medalhões em baixa
Os casos de Dorival Júnior e Paulo Autuori
são ainda piores. Neste Brasileirão, Dorival já foi demitido do Vasco. Hoje
está no Fluminense e segue na briga para escapar da Série B. Autuori, por sua
vez, trocou o Vasco pelo São Paulo em julho e durou menos
de dois meses, deixando o time paulista também ameaçado pelo rebaixamento.
Estrelas apagadas dentro
de campo.
Mas as maiores decepções do Brasileirão são
alguns jogadores considerados craques. Alexandre Pato, talvez seja a maior
delas. Contratado a peso de ouro pelo Corinthians no início de 2013, o atacante
fez apenas nove gols na competição. Se por um lado é o principal goleador da
equipe, por outro ele esteve longe de brilhar.
Jadson e Luis Fabiano no São
Paulo são outros exemplos. O camisa 10 tricolor começou bem a temporada, mas
caiu muito de rendimento e passou boa parte do campeonato entre os reservas. Já
o camisa 9 balançou as redes somente seis vezes. Para se ter uma ideia, o pouco
badalado Ederson, do Atlético-PR, é o artilheiro do torneio com 17 gols.
Montillo, Carlos Eduardo e Barcos foram as maiores contratações de Santos, Flamengo e
Grêmio para esta temporada, respectivamente, mas também estivera longe de
brilhar.
O trabalho ruim dos dirigentes afeta
diretamente o desempenho das equipes em campo. Isso ficou claro em clubes como
São Paulo, Fluminense, Flamengo e Vasco. No clube paulista, o presidente
Juvenal Juvêncio precisou mudar duas vezes o treinador para não ser ameaçado
pelo rebaixamento. Más gestões afetam desempenho
No Flu, o gerente de futebol Rodrigo Caetano
não conseguiu manter o trabalho que o fez ser campeão nacional em 2012 e hoje o
time está lutando contra a Série B. No Vasco, a gestão do presidente Roberto
Dinamite vem sendo muito criticada diante da provável queda à segunda divisão e
há a ameaça até da volta do ex-presidente Eurico Miranda nas próximas eleições.
Já o diretor Paulo Pelaipe errou nas
contratações no Flamengo. Carlos Eduardo não vingou, assim como Jorginho e Mano
Menezes como treinadores. O dirigente não ficará no clube em 2014.
Arquibancadas também decepcionam.
Não foram apenas jogadores, técnicos e
dirigentes que decepcionaram neste Brasileirão. Em pelo menos duas equipes, as
torcidas também deixaram a desejar. São os casos de Internacional e Goiás.
Os gaúchos, que têm o maior programa de
sócios do país, ostentam a segunda pior média de público do torneio: apenas
6.706 torcedores por jogo. Pesa aí o fato de o estádio Beira-Rio estar sendo
reformado para a Copa do Mundo de 2014. O clube vem mandando suas partidas fora
de Porto Alegre.
Quanto aos goianos, a média de 11.982
pagantes por jogo não reflete o fato de o time estar fazendo uma das melhores
temporadas de sua história – é o terceiro colocado.
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