O cultivo, a venda e o transporte
de maconha é ilegal no Chile e pode levar a até 15 anos de prisão.
Um
projeto de lei para permitir o cultivo de pequenas quantidades de maconha para
fins médicos, recreativos ou espirituais foi aprovado na terça-feira (7)
pela Câmara dos Deputados do Congresso chileno. A medida, que pode permitir que
cada habitante cultive até seis plantas da erva, foi autorizada por 68 votos a
favor e 39 contra, com cinco abstenções.
Agora,
o texto deve passar por uma comissão de saúde e ser considerado pelo Senado. O
cultivo, a venda e o transporte de maconha é ilegal no Chile e pode levar a até
15 anos de prisão. Os chilenos que desejam usar a erva por orientação médica
devem obter autorização do governo, um processo que muitos consideram um
impedimento.
“Chega
de criminalizar cidadãos que desejam se divertir”, disse a deputada Denise
Pascal, do Partido Socialista. Segundo ela, o projeto ajuda a eliminar o
narcotráfico. O Chile está se unindo à tendência internacional de reduzir as
restrições à maconha para uso medicinal ou pessoal.
Mais de
20 Estados norte-americanos permitem o uso de alguma forma da erva, com fins
medicinais, e o Colorado e Washington legalizaram o uso pessoal. Na América
Latina, o Uruguai foi o primeiro país a criar um mercado legal para a maconha,
em 2013. Alguns legisladores chilenos, porém, criticaram a medida, dizendo que
ela resultará em maior consumo de drogas, particularmente entre os jovens.
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