Vegetarianos
e veganos defendem que uma alimentação livre de produtos de origem animal reduz
não apenas o sofrimento dos bichinhos, mas também que é ecologicamente mais
correta e sustentável.
Para tentar encontrar dados que ajudassem a
conhecer o impacto do
consumo de carne no meio ambiente, Robin White, especialista em
ciências animais do Instituto Politécnico e Universidade Estadual da Virgínia,
liderou um estudo que verificou o que aconteceria no mundo se toda a população
dos EUA virasse vegetariana.
Vegetarianismo
global reduziria gases de efeito estufa.
De
acordo com a pesquisa, se todos parassem de comer carne, a emissão de gases que
provocam efeito estufa seria reduzida em pelo menos 28%: o fim dos rebanhos de
criação faria com que a emissão de gás carbônico diminuísse de 623 milhões de
toneladas para 446 milhões, por ano.
O número, a princípio, poderia parecer um
pouco menor porque os pastos que seriam transformados em área de cultivo
exigiriam maior uso de fertilizantes artificiais e criariam novas fontes de
emissão, por galhos e outras partes de plantas que não são consumidas e
precisariam ser queimadas. Juntos, esses processos resultariam em 25 milhões de
toneladas de emissões de carbono.
Mas segundo outros estudiosos, o impacto
positivo seria ainda maior caso todo mundo virasse vegetariano, já que o
trabalho científico não levou em conta a redução de emissão de outros países e
tampouco outras práticas sustentáveis, como agricultura orgânica, que dispensa
fertilizantes químicos, agroflorestas e compostagem, que lida com resíduos
vegetais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário