FONTE: Thiago Varella, Colaboração para o VivaBem, http://vivabem.uol.com.br
A sífilis é uma doença muito antiga.
Historiadores dizem ter evidências arqueológicas de pessoas infectadas na
Grécia antiga. Apesar do tratamento relativamente simples na fase primária e da
facilidade da prevenção, o número de infectados não para de crescer no Brasil e
em boa parte do mundo pela falta de uso da camisinha, já que é uma doença
sexualmente transmissível (DST).
De 2014 a 2015, de acordo com o Ministério da Saúde, os casos de sífilis em adultos aumentaram 32,7% no Brasil. Em gestantes, o crescimento foi de 20,9%. Já as infecções por sífilis congênita, que é quando a doença é transmitida pela mãe ao bebê, subiram 19%.
Entre os jovens de 15 aos 29 anos, os casos de sífilis subiram 5.860%, entre 2010 e 2015, segundo dados do Conselho Federal de Medicina (CFM). O número cresceu de 477 notificações para 28.432.
De 2014 a 2015, de acordo com o Ministério da Saúde, os casos de sífilis em adultos aumentaram 32,7% no Brasil. Em gestantes, o crescimento foi de 20,9%. Já as infecções por sífilis congênita, que é quando a doença é transmitida pela mãe ao bebê, subiram 19%.
Entre os jovens de 15 aos 29 anos, os casos de sífilis subiram 5.860%, entre 2010 e 2015, segundo dados do Conselho Federal de Medicina (CFM). O número cresceu de 477 notificações para 28.432.
O que é a sífilis?
É uma doença causada por uma bactéria, o Treponema
pallidum, que é transmitida pelo contato com a ferida na pele, geralmente
durante a relação sexual.
Se essa lesão estiver em uma área do corpo sobre
a qual a camisinha não chega, como bolsa escrotal, nádegas, virilhas, a pessoa
pode sofrer exposição independentemente de estar usando o preservativo.
Quais são os sintomas?
Evolui em três estágios:
- Na
primária, a lesão que predomina é uma úlcera chamada cancro duro,
geralmente avermelhada, bordas elevadas, e fundo limpo e indolor. É
altamente contagiosa. Essa úlcera, se não tratada, fecha espontaneamente 3
a 4 semanas após o seu surgimento e a infecção entra em período de
latência por algumas semanas até manifestar a fase secundária da doença.
- Nesta
fase, sintomas gerais podem aparecer como febre, ínguas, dores articulares
e outros sintomas, como manchas avermelhadas pelo corpo, incluindo palma
da mão e sola do pé, além de uma lesão cutânea característica e altamente
contagiosa, que se chama condiloma sifilítico. Caso não tratados, esses
sintomas e lesões regridem espontaneamente e segue-se um período de
latência que pode ser muito longo, de mais de 20 anos às vezes, até a
manifestação da sífilis terciária.
- Esta
fase já não é contagiosa, mas é a fase em que temos as manifestações que
podem deixar sequelas, com acometimento do sistema neurológico, olhos,
ossos e outros órgãos.
Como é o tratamento?
O tratamento da sífilis varia de acordo com a
fase da doença, sendo a penicilina a melhor opção. Segundo a médica Ruth
Khalili, a doença pode ocorrer mais de uma vez.
A sífilis precisa ser monitorada por exames por dois anos após o tratamento. Em muitos casos, há falhas no tratamento ou reinfecção. É comum os pacientes não terminarem o tratamento ou tomarem as doses no prazo errado.
A sífilis precisa ser monitorada por exames por dois anos após o tratamento. Em muitos casos, há falhas no tratamento ou reinfecção. É comum os pacientes não terminarem o tratamento ou tomarem as doses no prazo errado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário