A
decisão foi baseada em uma obscura lei em vigor em seis estados dos EUA chamada
alienação da afeição.
Keith King, de 48 anos,
acreditava viver um casamento feliz na Carolina do Norte (EUA). Só que de uma
hora para a outra tudo desmoronou. Keith descobriu que a Danielle, de 33 anos, tinha
um amante, Francisco Huizar III, com quem ela se encontrava quando fazia
viagens de negócios a Nova York. Ele tentou manter o casamento, mas Danielle
pediu o divórcio.
Ele decidiu ir à
Justiça. Ao fim do processo, o casamento se perdeu. Mas Keith ganhou uma
indenização de o equivalente a R$ 33 milhões. A decisão foi baseada em uma
obscura lei em vigor em seis estados dos EUA chamada alienação da afeição,
contou a emissora WRAL.
"Eu comparei o
divórcio a uma bomba nuclear caindo perto de mim. Meu casamento foi
assassinado. Eu fui destruído", disse Keith.
A lei é polêmica.
Basicamente, ela corrige, via indenização, uma "injustiça" provocada
por alguém alheio ao matrimônio. Os seus detratores afirmam que ela se baseia
em uma noção antiquada que pensava na mulher como propriedade do marido.
"A lei é arcaica e
deveria ser varrida", disse o advogado de Francisco, que vai apelar da
decisão.
O vencedor do processo
disse que tudo não se baseou em dinheiro, mas sim em princípio.
Os outros estados em que
a lei está em vigor são Havaí, Mississippi, Novo México, Dakota do Sul e Utah.
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