A empresa aérea
confirmou o acidente, que ocorreu Os mutuários voltarão a poder financiar
imóveis de valor mais alto com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço (FGTS).
O Conselho Monetário
Nacional (CMN) elevou para R$ 1,5 milhão o teto de valor das unidades que podem
ser adquiridas por meio do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que empresta
dinheiro com recursos do FGTS com juros menores que as taxas de mercado.
O novo teto vai
beneficiar todas as regiões do país e valerá para o financiamento de imóveis
residenciais novos contratados a partir de 1º de janeiro próximo. Concedidos
com recursos do FGTS e da poupança, os financiamentos do SFH cobram juros de
até 12% ao ano. Acima desses valores, valem as normas do Sistema Financeiro
Imobiliário (SFI), com taxas mais altas e definidas livremente pelo mercado.
Flexibilização.
Além de elevar o teto
dos financiamentos com recursos do Fundo de Garantia, o CMN flexibilizou a
parcela que os bancos são obrigados a aplicar em crédito imobiliário. Até
agora, os bancos precisavam destinar 65% dos recursos da poupança para o
financiamento de imóveis, dos quais 80% (o equivalente a 52% dos depósitos na
caderneta) deveriam ser empregados no SFH.
Com a decisão de hoje,
o sublimite de 80% deixará de vigorar em janeiro. Dessa forma, os bancos
poderão usar os recursos da poupança para financiarem imóveis de qualquer
valor, a critério de cada instituição. No entanto, os bancos que concederem
crédito para imóveis de até R$ 500 mil terão o valor multiplicado por 1,2 para
facilitar o cumprimento da exigência de usarem 65% da poupança no financiamento
imobiliário.
Estímulo à construção.
Segundo o Banco Central
(BC), as medidas foram tomadas para estimular a construção civil. Recentemente,
entidades do setor reclamaram que a indústria da construção continua a recuar e
a enfrentar dificuldades para sair da crise por causa do alto custo dos
financiamentos.
“Esse conjunto de
aperfeiçoamentos, ao flexibilizar e simplificar as regras do direcionamento,
pretende estimular a entrada de novos operadores e a melhor segmentação de
mercado. Espera-se, ainda, uma maior compatibilidade entre a oferta e a demanda
de financiamentos, respeitando-se a estrutura e as características de nosso
mercado imobiliário. A maior liberdade para contratação pode estimular também o
desenvolvimento do mercado de securitização [conversão de papéis] e de títulos
com lastro em operações imobiliárias, atraindo novos recursos para o setor”,
explicou o BC em nota.
Teto permanente.
Em novembro de 2016, o
CMN tinha reajustado o teto de financiamento de imóveis pelo SFH de R$ 650 mil
para R$ 800 mil, na maior parte do país, e de R$ 750 mil para R$ 950 mil no
Distrito Federal, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Em
fevereiro do ano passado, o limite foi reajustado para R$ 1,5 milhão por
unidade em todas as regiões do país, valor que vigorou até o fim do ano
passado.
Em janeiro deste ano,
tinham passado a valer o teto anterior, de R$ 950 mil, para quatro unidades da
Federação, e de R$ 750 mil no restante do país. Segundo o BC, o valor máximo de
R$ 1,5 milhão por imóvel será permanente.
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