A mãe dizia a filha que
a única cura era através da fome.
Uma mulher identificada
como Oksana Demiyanova, de 37 anos, foi acusada de assassinar a própria filha,
uma adolescente de 14 anos. Segundo informações, a acusada dizia para a menor
que ela sofria de câncer e diabetes e que a única cura era através da fome.
A garota acabou
morrendo desnutrida, pesando 30 quilos, em sua casa que fica em Krasnokamsk,
Perm, na Rússia.
Colegas da escola onde
a menor estudava falaram ao site Mail Online que começaram a perceber que a
adolescente estava perdendo peso e que parecia anorexa, "só pele e
osso".
Os detetives
constataram que não havia diagnóstico médico que confirmasse o que a mãe fez a
filha acreditar. Os investigadores afirmam que a adolescente era saudável.
A menina perdeu tanto
peso que não tinha mais forças nem para se comunicar com as pessoas. Ainda
conforme publicação do site, a garota se alimentava uma ou duas vezes por
semana. Um jornal local informou que um amigo da família disse que o atestado
de óbito da vítima atestou que ela havia morrido de "extrema atrofia"
- emagrecimento.
A mãe, Oksana
Demiyanova, foi presa e está prestes a ser julgada por "assassinato
cruel". Ela nega as acusações e fala que tudo começou há dois meses quando
uma amiga da filha disse que ela era gorda e a partir daí ela não queria mais
comer.
Oksana ratifica que não
procurou uma ajuda médica por acreditar que conseguiria mudar a situação com o
passar do tempo. Essas explicações não foram aceitas pelos policiais que a
acusaram de negligência.
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