FONTE:, Salvador, https://www.trbn.com.br
Em
busca da inédita 3ª medalha olímpica, ginasta de 28 anos briga por mais um
pódio no Mundial de Doha.
Dá para ver que o tempo
passou quando uma pergunta bem simples obriga a fazer contas: quantos Mundiais
de ginástica artística você já disputou? Arthur Zanetti vai puxando os anos na
memória, acaba até esquecendo uma edição, mas vai disputar em Doha seu oitavo
Mundial. O bom é que a contagem de medalhas também é grande. Em Doha, no Catar,
Arthur Zanetti busca a quarta - foi ouro em 2013 e prata em 2011 e 2014. Uma
coleção que, somada ao ouro olímpico de Londres 2012 e à prata da Rio 2016, não
deixa dúvidas do status de craque das argolas. E também não esconde uma longa
trajetória atlética em um esporte em que longevidade é algo raro.
Suportar tanta dor e
sofrimento exige corpo saudável e quase sempre bem jovem. A média de idade dos
homens que disputaram os Jogos do Rio, por exemplo, foi 23,4 anos. Arthur, com
suas 28 primaveras, já é um tiozão nesse meio.
“Estou me tornando essa
exceção. Chegar à Olimpíada de 2020 com 30 anos. É uma idade um pouco mais
avançada do que a idade média da ginástica. Mesmo estando velhinho, a gente
ainda está competitivo e está conseguindo dar resultado - disse Zanetti.
Arthur respeita o
envelhecimento. Aprendeu que em time que está ganhando se mexe sim,
especialmente para continuar vencendo. Primeira lição: “não dá mais para treinar
como um garoto”. O objetivo dele é subir no aparelho e fazer a tarefa rápido
para não ter que ficar repetindo muitas vezes. Então ele faz o melhor que ele
pode, sempre trabalha com o 100% dele. Assim ele não tem muitas repetições -
contou o técnico Marcos Goto.
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