As plantas dos membros
da criança ficaram cheias de pápulas e lesões escuras devido à infecção parasitária.
O caso de uma criança
de 10 anos, que viajou ao Brasil e acabou pegando uma
séria infecção na planta dos pés, ganhou as páginas da publicação
científica New England Journal of Medicine. Provavelmente por andar
sem sapato em um chiqueiro, a menina foi vítima de pulgas
da areia.
Os pés da menina
ficaram cheios de pápulas e lesões escuras devido à infecção parasitária,
conhecida como Tungíase por causa do nome da espécie da pulga
que causou o problema: Tunga penetrans. Nativo da América Central e do Sul, o
parasita é mais recorrente em áreas rurais remotas ou pobres.
Também chamado de
pulga-do-algodoeiro, o parasita entra nos pés das pessoas geralmente pelos
dedos, calcanhar e sola. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são as
fêmeas que penetram a pele dos seres humanos e, no orifício, depositam centenas
ou até milhares de ovos.
AVISO DE IMAGEM FORTE.
A infecção causa
coceira, inflamação e dores conforme as pulgas crescem, alimentando-se do
sangue da pessoa. Ainda de acordo com a OMS, normalmente em três semanas o
parasita morre e a pele da pessoa volta ao normal aos poucos.
Contudo, em áreas
endêmicas, é comum ocorrer a reincidência da infecção. Nesses casos, o
tratamento consiste em, por meio de uma cirurgia, extrair as pulgas da pele e
aplicar doses de antibiótico tópico se houver uma superinfecção bacteriana.
A menina de 10 anos
passou por remoção das pulgas nas lesões da pele e tratamento das feridas.
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