terça-feira, 2 de abril de 2019

POR QUE EU SUO MUITO NA CABEÇA? TEM COMO EVITAR?...


FONTE: *** Gabriela Ingrid,, em São Paulo, https://vivabem.uol.com.br




                      

Não existe uma explicação na literatura científica para dizer por que algumas pessoas suam mais na cabeça do que outras. O couro cabeludo tem glândulas sudoríparas e produz sebo de forma mais intensa do que o resto do corpo, assim como a axila ou a área genital.

É normal suar quando se está com calor, durante a prática de atividades físicas ou em certas situações específicas, como momentos de raiva, nervosismo ou medo --isso porque o estresse libera hormônios como adrenalina e cortisol, que aumentam a sudorese. Porém, a sudorese excessiva, chamada de hiperidrose, ocorre mesmo sem a presença de qualquer desses fatores. Isso acontece por diferentes fatores, como emocionais, hereditários ou doenças, e não há como ser evitado. É preciso procurar um dermatologista para fazer o diagnóstico correto da causa e tratá-la.


As pessoas com maior tendência a manifestar a hiperidrose são as que estão acima do peso ou que tem maior predisposição genética ao diabetes. O controle de peso e da condição poderia ajudar, portanto, assim como o controle do estresse.

Para controlar o sintoma em si, são indicados o uso de cremes ou loções locais e a aplicação da toxina botulínica, que é distribuída em pequenas quantidades na superfície do couro cabeludo. Como as glândulas sudoríparas estão ligadas a um nervo, responsável pela sudorese, o botox paralisa esse nervo, fazendo com que ele não consiga agir. Assim, o suor diminui ou desaparece. No entanto, o efeito da aplicação dura de 6 a 12 meses, depende da pessoa.

*** Fonte: Denise Steiner, dermatologista e delegada brasileira do Comitê Científico do Cilad (Colégio Ibero-Latino-Americano de Dermatologia); Tatiana Gabbi, médica dermatologista do departamento de dermatologia do HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) e membro da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia); Silmara Cestari, dermatologista do Hospital Sírio-Libanês.

Nenhum comentário:

Postar um comentário