Muitas mulheres que se propõem a perder peso espelham suas metas em
eliminar gordura abdominal. Mas se você não tem um plano focado nisso, sua
dieta e rotina de treinos podem levar a nada. Portanto, antes de começar sua
próxima missão para perder barriga, aqui estão algumas coisas que você precisa
saber:
É mais do que parece.
Uma pesquisa da Washington University School of Medicine , de St. Louis,
no Missouri (EUA), sugere que as pessoas com muita gordura em torno de sua
cintura têm um risco aumentado de problemas crônicos, como doenças cardíacas e
diabetes tipo 2.
“Isso porque, ao contrário da gordura subcutânea, que fica diretamente
sob a pele, a gordura da barriga (ou melhor, gordura visceral) paira dentro e
ao redor de seus órgãos vitais”, diz Albert Matheny, nutricionista e instrutor
no SoHo Strength Lab, em Nova York . Isso vale para as mulheres que estão em um peso
“saudável” também.
Sua primeira dica: Verifique a circunferência da sua cintura. Nas
mulheres, as medidas de 89 cm ou mais estão associadas a um aumento
significativo de doença crônica.
Sim, a genética tem
influência na hora de perder barriga.
Se você está lendo isso, há grandes chances de não ter ganhado na loteria
genética. Pelo menos não quando se trata de gordura abdominal. Na verdade, uma
pesquisa de 2013 publicada na revista internacional Human Molecular Genetics sugere que existem cinco genes diferentes que
desempenham um papel na quantidade de gordura que você armazena em torno da sua
cintura. Mas antes de você ficar desanimada, lembre-se que a genética
influencia apenas a sua suscetibilidade a uma cintura maior. É o seu estilo de
vida que, em última instância, executa o show.
“Ainda é importante permanecer realista quando se trata da gordura
abdominal”, diz Georgie Fear, autor d o livro Lean Habits for Lifelong
Weight Loss, ainda sem
tradução em português. Se a alimentação, exercícios e gerenciamento de estresse
não fizerem seu abdômen parecer desenhado no Photoshop, tudo bem.
Construir músculo pode
ajudar.
“Perder gordura na barriga está diretamente ligado ao músculo, que mantém
sua taxa metabólica alta e melhora a sensibilidade à insulina, proibindo a
gordura de se acumular no abdômen”, diz Matheny. Na verdade, um estudo feito em
2015 na Harvard School of Public
Health (EUA) com 10.500
adultos mostrou que o treino de força luta contra a gordura abdominal melhor do
que o cardio. Opte por pelo menos três a quatro dias de treinamento de força
por semana.
Você também pode obter maiores benefícios combinando exercícios de força
com uma dieta rica em proteínas. Um estudo da McMaster University (Canadá) descobriu que as mulheres que
consomem 30% de suas calorias diárias de fontes de proteína perdem duas vezes
mais gordura na barriga que aquelas que seguem dietas de baixa proteína. Com
isso, o objetivo é comer entre 25 e 30 gramas desse macronutriente por refeição.
Isso equivale à metade de um peito de frango.
A qualidade de suas
calorias importa.
“Muitos alimentos processados têm pouca fibra e são repletos de produtos
químicos. Isso pode bagunçar os níveis de hormônios e a forma com que seu
corpo armazena a gordura”, diz Fear. Alimentos integrais de qualidade fornecem
ao seu corpo vitaminas, minerais e antioxidantes que mantêm a gordura longe da
barriga. Bons exemplos são: frutas, legumes, grãos integrais e carne de
animais alimentados com capim.
Você tem que cuidar dos
seus níveis de estresse.
“Índices constantemente elevados do hormônio do estresse cortisol não
apenas promovem a retenção de gordura como a enviam diretamente para o seu
abdômen”, diz Matheny. Fatores estressantes que podem atrapalhar incluem
exercício em excesso, cargas de trabalho insanas e falta de sono. De fato, uma
pesquisa da Wake Forest University (EUA) mostrou que dormir cinco horas ou menos
por noite está fortemente associado com aumento da gordura visceral. Tenha como
meta de sete a nove horas de sono por noite. Também agende alguns momentos de
respiração profunda para reduzir o estresse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário