Ser diagnosticado diabetes
tipo 1 muda significativamente a rotina dos pacientes, que precisam monitorar
regularmente seus níveis de açúcar no sangue para garantir que não se tornem
perigosamente altas ou baixas.
Atualmente, pessoas com
o quadro precisam picar o dedo várias vezes ao dia para medir seus níveis de
açúcar no sangue ou utilizar um monitor de glicose. Dependendo dos números, é
indicado que os pacientes administrem insulina.
Mas uma nova forma de
tecnologia testada recentemente e descrita
no periódico New England Journal of Medicine poderia substituir esses métodos
convencionais.
Como
o estudo foi feito.
A pesquisa analisou um
tipo específico de pâncreas artificial (Control-IQ system), dispositivo que
monitora e regula os níveis de glicose no sangue. Quando o aparelho detecta que
a pessoa necessita insulina, uma bomba libera o hormônio no corpo.
168 pessoas com
diabetes tipo 1 e com idade mínima de 14 anos foram recrutadas.
Mais de 100
participantes foram designados para usar o novo sistema. Outros 56 pacientes
formaram um grupo de controle que usava terapia com bomba e sensor que não
alterava as doses de insulina automaticamente.
Os pesquisadores
queriam que os pacientes seguissem suas vidas como o de costume, para não
monitorar os sistemas remotamente. Os participantes, no entanto, entraram em
contato com os pesquisadores a cada poucas semanas para verificar os dados do
dispositivo.
A equipe observou em
quanto tempo que níveis de glicose no sangue atingiram uma faixa alvo de 70 a
180 miligramas por decilitro.
Resultados.
Os resultados mostraram
que os níveis de açúcar no sangue das pessoas que usavam o sistema Control-IQ
estavam na faixa alvo por cerca de duas horas e meia por dia a mais do que
anteriormente. Aqueles que usaram o outro tipo de terapia não passaram nenhuma
mudança considerável.
O sistema também
melhorou o controle da glicose no sangue dos participantes durante a noite — um
avanço importante para pessoas cujos níveis caem significativamente quando
dormem.
"Ao tornar o
gerenciamento do diabetes tipo 1 mais fácil e preciso, essa tecnologia pode
reduzir a carga diária da doença, além de potencialmente reduzir as
complicações do diabetes, incluindo doenças oculares, nervosas e renais",
afirmou Griffin P. Rodgers, um dos responsáveis pela pesquisa, ao site Medical
News Today.
Segundo a equipe
responsável, essas descobertas indicam que esse sistema tem o potencial de
melhorar a saúde das pessoas que vivem com diabetes tipo 1, além de tornar os
cuidados mais simples.
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