"Não
é exceção. Essa é a realidade de muitas meninas indígenas", contou Armando
Valbuena, porta-voz da Organização Nacional Indígena da Colômbia.
Na última quinta-feira
(25), sete soldados do exército colombiano confessaram que estupraram uma
menina de 13 anos da tribo Emberá. O crime aconteceu no dia 21 de junho, em um
povoado no Departamento (Estado) de Risaralda, leste da Colômbia. Segundo o
procurador-geral do país, Francisco Barbosa, os homens estão "atrás das
grades".
"Não é exceção.
Essa é a realidade de muitas meninas indígenas", contou Armando Valbuena,
porta-voz da Organização Nacional Indígena da Colômbia, à BBC News Mundo, o
serviço de notícias em espanhol da BBC.
Armando Valbuena disse
que os menores de comunidades como os embera, wayúu ou de
afro-colombianos nas áreas rurais do país não sofrem apenas assédio de
militares, mas também de grupos armados ilegais e "de paramilitares , que
continuam a crescer".
Os soldados, caso sejam
condenados, podem pegar de 16 a 30 anos de prisão.
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