Edivana
Poltronieri diz que pessoas com excesso de gordura e pouca musculatura, em
muitos casos, têm propensão a desenvolver problemas como hipertensão, diabetes.
Ter o manequim 38 não
significa necessariamente saúde. É possível, pelo percentual de gordura
existente no corpo, ser considerado um "falso magro", o que significa
que a pessoa tem excesso de gordura, pouca musculatura e, em muitos casos,
propensão a desenvolver problemas como hipertensão, diabetes.
Mas como identificar essas características? A especialista em obesidade adulta e infantil, Edivana Poltronieri esclarece as dúvidas sobre o assunto. “É possível detectar o falso magro por alguns exames, como bioimpedância. Este exame revela se a pessoa possui excesso de gordura em comparação à massa magra. Geralmente, essas pessoas também têm alteração no exame de sangue, especialmente nos níveis de açucares e colesterol, o que pode causar uma série de doenças”, explica Poltronieri.
Mas como identificar essas características? A especialista em obesidade adulta e infantil, Edivana Poltronieri esclarece as dúvidas sobre o assunto. “É possível detectar o falso magro por alguns exames, como bioimpedância. Este exame revela se a pessoa possui excesso de gordura em comparação à massa magra. Geralmente, essas pessoas também têm alteração no exame de sangue, especialmente nos níveis de açucares e colesterol, o que pode causar uma série de doenças”, explica Poltronieri.
Apesar de terem uma
silhueta mais afinada, sendo considerados aparentemente magras, normalmente
essas pessoas apresentam flacidez e pouca massa muscular. De acordo com a
especialista, vários fatores podem influenciar nisso, como má alimentação,
falta de atividades físicas, histórico genético familiar, insônia e até
estresse.
“O importante é a
pessoa ter consciência de que a definição de saúde está mais relacionada à
qualidade de vida, ânimo para realização de atividades, e condições para
prevenir doenças como diabetes, pressão alta, entre outras”, diz Poltronieri.
Segundo ela, são três os fatores mais comuns para o quadro:
1. Sedentarismo: levar
uma vida sem prática de atividades físicas está diretamente relacionado com a
perda de massa muscular. Nesses casos, o acúmulo de gordura em locais
específicos acontece com uma facilidade muito maior. Isso porque, quanto menor
a quantidade de massa muscular de uma pessoa, mais lento tende a ficar seu
metabolismo, o que resulta, diretamente, na gordura localizada e flacidez.
2. Alimentação: é
comum que durante a infância, adolescência e juventude, a dieta alimentar de
grande parte das pessoas se baseie em frituras, doces e refrigerantes. Isso
acontece porque, nessas fases ainda não há noção das graves consequências para
saúde que podem ser geradas. No entanto, por mais que não seja totalmente
perceptível, o corpo perde massa muscular lentamente e acumula gordura. Na fase
adulta, os efeitos começam a ser observados e os prejuízos, sentidos.
3. Genética: os
genes FTO, MC4R e PPARG, presentes na informação genética de algumas pessoas,
contribuem para o aumento do índice de massa corporal e acúmulo de gordura,
quando alterados.
Tenha atenção.
O falso magro normalmente acumula gordura em determinadas partes do corpo, em especial no abdômen, o que pode ser mais prejudicial quando comparado com quem acumula gordura de forma mais distribuída. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), homens com abdômen com circunferência igual ou superior a 94 centímetros possuem mais chances de obterem doenças cardiovasculares. Em mulheres é a partir dos 80 centímetros.
O falso magro normalmente acumula gordura em determinadas partes do corpo, em especial no abdômen, o que pode ser mais prejudicial quando comparado com quem acumula gordura de forma mais distribuída. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), homens com abdômen com circunferência igual ou superior a 94 centímetros possuem mais chances de obterem doenças cardiovasculares. Em mulheres é a partir dos 80 centímetros.
O que fazer para evitar
ou tratar?
Para ajudar a combater essa situação, Edivana Poltronieri indica:
Para ajudar a combater essa situação, Edivana Poltronieri indica:
- Aumentar o consumo de
fibras, presentes em legumes e vegetais, pois são essenciais para que o
intestino funcione perfeitamente;
- Aumentar o consumo de
proteínas magras como frango, maminha e peixes claros, pois são capazes de
aumentar a quantidade de massa muscular e, consequentemente, acelerar a queima
de gordura;
- Praticar exercícios
físicos regularmente, incluindo os aeróbicos.
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