FONTE:, Salvador, https://www.trbn.com.br/
De acordo com a
Sociedade Brasileira Para Estudo da Dor (SBED), 37% da população brasileira
convive com algum tipo de dor crônica, sendo a fibromialgia a principal causa.
Fevereiro é o mês de conscientização sobre Lupus, Mal de
Alzheimer e fibromialgia. A fibromialgia é uma síndrome que acomete o sistema
musculoesquelético através de uma dor crônica generalizada juntamente com
outros sintomas como cansaço, insônia e mudanças de humor.
De acordo com a Sociedade Brasileira Para Estudo da Dor (SBED),
37% da população brasileira convive com algum tipo de dor crônica, sendo a
fibromialgia a principal causa, respondendo por 10% dos diagnósticos médicos,
estimando que cerca de 5 milhões de pessoas no Brasil tem fibromialgia.
“A Acupuntura é um tratamento da Medicina Tradicional
Chinesa, que pode ser usada como ferramenta para redução de dor no corpo
humano, e traz como um dos seus principais objetivos, harmonizar o Sangue (Xue)
com a energia (Qi), para que assim ocorra uma melhor circulação dos vasos,
favorecendo o equilíbrio entre as dualidades Yin e Yang”, declara o terapeuta
holístico e acupunturista Marcelo Correia.
Para a Medicina Tradicional Chinesa, a fibromialgia é
considerada uma síndrome de obstrução dolorosa, sendo capaz de acometer os órgãos
e as emoções. As evidências científicas que temos até o momento sugerem que ela
decorre de anormalidades hormonais, substâncias químicas cerebrais, e mudanças
na forma como o SNC (Sistema Nervoso Central) processa a dor. A fibromialgia é
uma doença crônica para a qual ainda não existe cura. Apesar disso, sabe-se que
ela não é progressiva, nem fatal. Quando devidamente tratada, os sintomas são
minimizados.
Sintomas.
A doença, que já acomete 5% da população mundial e 2,5%
na população brasileira, é predominante em mulheres, na faixa etária de 20 a 50
anos, em uma proporção de sete mulheres para cada homem, mas pode acometer
pessoas de qualquer idade ou gênero.
Além das fortes dores por todo o corpo durante muito
tempo, estão entre os sintomas: sensibilidade nas articulações, nos músculos e
nos tendões, ocasionando fadiga excessiva, indisposição e diminuição da
qualidade do sono, bem como distúrbios cognitivos como esquecimento, falta de
atenção e dificuldade de concentração.
“Com o tratamento adequado, que envolve tratamento
medicamentoso da medicina ocidental, como também o tratamento interdisciplinar,
utilizando-se a acupuntura, associada a uma fitoterapia especifica, a prática
do Qi Gong (exercícios de cultivo da energia) e acompanhamento psicológico, é
possível que o paciente tenha uma grande melhora na qualidade de vida, visto
que, várias substâncias são liberadas pelos estímulos provocados pela
Acupuntura, tais como endorfinas, encefalinas, betaendorfinas, betalipotrofina,
acetilcolina, entre outras, conforme apontam estudos científicos, auxiliando no
controle dos sintomas”, conclui Correia.
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