FONTE: , Eduardo Nunes, https://www.msn.com/
Praticado há milhares de anos por motivos de
saúde, estéticos e até mesmo espirituais, o jejum intermitente se popularizou
na última década nos consultórios de nutrição ao redor do mundo. Quando
indicada e acompanhada por um profissional da saúde, a dieta, que consiste em
alternar momentos de jejum com os de “janelas alimentares”, é recomendada para
aqueles que desejam perder os tão indesejados quilinhos a mais de forma
saudável e sem as falsas soluções milagrosas, exceto quando alinhado como
profissional junto com o paciente o jejum intermitente de 24horas.
Camila
Monteiro, nutricionista parceira da Konjac Massa MF, comenta
que a prática milenar é responsável pelo emagrecimento quando realizada de
maneira correta e com a diminuição de certos alimentos. Segundo a especialista,
a perda de peso acontece no jejum intermitente porque o organismo utiliza a
própria gordura do corpo como fonte de energia, e não a glicose, como no caso
de carboidratos e doces. Isso faz com que a gordura seja queimada de forma
natural que, junto da diminuição de calorias diárias que o jejum intermitente
proporciona, contribui para o emagrecimento.
Muitos
são os modelos que podem ser adotados para quem deseja inserir o jejum
intermitente na sua rotina, sendo o “16h por 8h” o mais popular. Desta forma,
as pessoas passam 16 horas sem ingerir alimentos (incluindo as horas do sono) e
8 horas se alimentando normalmente. Camila explica que bebidas como água, café e chás sem a adição de açúcar ou adoçantes são
liberados mesmo durante as horas de jejum. Ela reitera, no entanto, que a
prática não seja realizada diariamente, sugerindo a alternância da mesma entre
dia sim, dia não:
“O
que as pessoas fazem de errado é justamente realizar o jejum intermitente todos
os dias. O importante é controlarmos a quantidade de carboidratos durante a
janela alimentar, não exagerando na quantidade de alimentos ingeridos para evitarmos
o aumento da carga glicêmica. Isso faz com que sintamos fome logo mais
rapidamente e que ocorra o acúmulo de gordura”, aponta.
Para
a quebra do jejum, na hora do almoço, por exemplo, a nutricionista indica três
principais grupos alimentares: gorduras boas, proteínas e fibras, como
amêndoas, abacate, carnes brancas e as massas com glucomanan. Ele é
responsável, entre muitos benefícios, pela diminuição do colesterol, do índice
glicêmico e por retardar a digestão, formando uma película de proteção na parede
do intestino e proporcionando saciedade para aqueles que o consomem. Sobre a
massa asiática, Camila comenta:
Sobre
contraindicações, a profissional relata que crianças, adolescentes em fase de
crescimento, idosos e até mesmo pessoas que desejam ganhar massa muscular não
devem adotar a prática. É importante também a avaliação de um especialista para
a indicação ou não do jejum intermitente, levando em consideração pontos como
estresse e ansiedade dos pacientes.
“Durante
o jejum intermitente, devemos diminuir a quantidade calórica e escolher os
alimentos certos para diminuir a produção de radicais livres. Quando indicado
por um profissional da área, a dieta não deve ser sinônimo de fome e
sofrimento, e por isso mesmo temos que ser conscientes ao escolher alimentos
que proporcionam saciedade. É tudo uma questão de equilíbrio” finaliza.
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