quarta-feira, 31 de julho de 2013

VEJA COMO SE PROTEGER DA MENINGITE...

FONTE: Maria Fernanda Ziegler/iG São Paulo, TRIBUNA DA BAHIA.

               

O tempo frio do inverno chega e a tendência é se abrigar em ambientes sem circulação de ar e mais quentinhos. Mas é importante saber que ambientes assim são um prato cheio para o contágio da meningite, inflamação por vírus, bactéria ou fungos das meninges - membranas que protegem o cérebro, encéfalo e sistema nervoso.

Paulo Camiz, clínico-geral do Hospital das Clínicas, alerta que a transmissão é principalmente pelo ar. “É importante ressaltar que a transmissão ocorre por contato próximo e não necessariamente sexual. Cuidados de higiene, convívio em ambientes arejados e precauções, principalmente em relação a pessoas com sintomas gripais, evitam o contágio”, disse.

Existem vários tipos de meningite, desde as mais leves até as mais perigosas como a estreptocócica, que leva a morte se não for tratada. “Mas a que mais assusta é a meningite causada pela bactéria Neisseria meningitidis , que causa quadro infeccioso generalizado que pode ser letal”, diz Camiz. Entre os sintomas estão: febre alta, dor de cabeça, rigidez na nuca (dificuldade de apoiar o queixo no peito), sonolência e manchas na pele.

Estatísticas indicam que de 10% a 15% dos pacientes com meningite meningocócica morrem, mas este índice pode se multiplicar por três em surtos, afirmam pesquisadores do Weill Cornell Medical College, em Nova York.

A cidade viveu um surto entre 2010 e 2013 . Sete pessoas morreram e 22 casos de meningite entre a comunidade gay de Nova York geraram um temor sobre o possível surgimento de “uma nova praga gay” e um alerta para a necessidade de maior abrangência na vacinação contra a doença. 

Desde outubro de 2012, foi feita uma campanha de vacinação que foi intensificada por causa da Parada Gay, que ocorreu entre os dias 28 e 30 de junho deste ano, resultando em 11 mil pessoas vacinadas. A boa notícia é que desde fevereiro de 2013 não há relatos de novos casos da doença na cidade.

Mas o surto de meningite causou preocupação. Os médicos Matthew Simon, Don Weiss e Roy Gulick da Cornell Medical College de Nova York afirmam em artigo publicado no periódico científico Annals of Internal Medicine que os índices de meningite meningocócica nos Estados Unidos são relativamente baixos: de 0,3 a 0,6 casos por 100.000 pessoas. “Mas em 2012, a taxa da doença entre a comunidade gay foi 50 vezes mais alta”, afirmam. No mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde ocorrem mais de 500 mil casos por anos com mais de 50 mil óbitos.

NICOLE BAHLS USA MAIÔ PROVOCANTE E QUASE MOSTRA DEMAIS EM FOTO...

FONTE: CORREIO DA BAHIA.

Apresentadora do Pânico na Band exibiu a imagem em rede social.

                   
Marmanjos de plantão já podem comemorar. Apesar de não mostrar com tanta frequência o corpãodurante o programa Pânico na Band, Nicole Bahls fez a alegria da ala masculina ao postar, em sua rede social, uma foto em que aparece usando um modelito pra lá de provocante.

       
A morena e ex-panicat compartilhou com os fãs uma imagem em seu perfil no Instagram, em que ela exibe a marquinha de sol e aparece sem nada por baixo, do maiô que está usando. Na foto, Bahls também aparece usando uma coroa.

ESTUDO MOSTRA QUE LER FAZ BEM À SAÚDE...

FONTE: Amanda Sant’ana, TRIBUNA DA BAHIA.

              

Além dos benefícios no âmbito educacional, o hábito da leitura já é entendido por cientistas como uma forma de melhorar a saúde mental, física e emocional. Porém, com o boom das tecnologias do mundo moderno, estaria a internet estimulando as pessoas ao hábito da leitura ou afastando-as?

A leitura é algo crucial para a aprendizagem do ser humano, pois é através dela que podemos enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação: “A leitura é de extrema importância para o desenvolvimento de crianças e adolescentes. Desde a leitura de jornais e revistas até o estudo de gêneros como poesia e romance, tal hábito atua como pilar fundamental para a formação dos jovens”, explicou o gerente geral do Sistema Ari de Sá, João Cunha.

Segundo Cunha, o hábito de ler deve ser estimulado na infância, para que o indivíduo aprenda desde pequeno que ler é algo importante e prazeroso, assim ele será um adulto culto, dinâmico e perspicaz: “A leitura precisa, inicialmente, ser bastante estimulada. Com o tempo, ela torna-se um hábito. É como uma roda gigante, que precisa de bastante força para realizar as rotações iniciais. Após algumas rotações, ela movimenta-se praticamente só”, comparou. E quando o assunto é a popularização da internet, muitos acreditam que esta ferramenta é responsável pela diminuição do hábito da leitura. 


CIENTISTAS CHINESES RECRIAM DENTES A PARTIR DO USO DE URINA HUMANA...

FONTE: CORREIO DA BAHIA.

Dente recriado por pesquisadores é menos rígido que o dente humano natural.

   Um grupo de cientistas da China encontrou uma solução inusitada para a reconstrução de dentes. Através do uso de urina humana, os chineses conseguiram criar dentes rudimentares.

  O resultado do estudo, que teve publicação científica no Cell Regeneration Journal, provou que a urina, fonte de células-tronco, consegue se transformar em pequenas estruturas que se assemelham aos dentes humanos.

A única diferença, de acordo com os pesquisadores, é que o dente "artificial" é menos rígido que o dente humano natural. Os chineses declararam ainda que esperam que a técnica possa ser adotada e desenvolvida para que as pessoas que precisam possam ser contempladas com a reposição de dentes perdidos. 

Se o estudo é um sucesso para os chineses, por outro lado, outros estudiosos discordam do método nada convencional. "Esta (a urina) é provavelmente uma das piores fontes, pois existem muito poucas células desde o início (do processo) e a eficiência de transformá-las em células-tronco é muito baixa", disse Chris Mason, professor da University  College of London.
Para Mason, o estudo é incompleto. "O grande desafio aqui é que o dente tenha polpa com nervos e vasos sanguíneos que temos que ter certeza que se integrariam para se transformarem num dente permanente", explicou.
Os chineses rebateram. "A estrutura parecida com o dente continha polpa dental, dentina, espaço de esmalte (área vazia do dente que possivelmente poderia ser ocupada pelo esmalte) e órgão de esmalte (estrutura que precede o surgimento do esmalte no dente)", explicaram, alertando que o estudo pode ser o "sonho final de total regeneração do dente humano para terapia clínica".

FELIPÃO MANTÉM BASE E APRESENTA SÓ UMA NOVIDADE EM LISTA PARA AMISTOSO...

FONTE: TRIBUNA DA BAHIA. 

Luiz Felipe Scolari convocou 20 jogadores para o amistoso da seleção brasileira contra a Suíça, dia 14 de agosto, na Basileia. A novidade é o lateral-esquerdo Maxwell, do Paris Saint-Germain, único convocado que não esteve no grupo campeão da Copa das Confederações em junho. Dos 23 que participaram da campanha, quatro foram excluídos: Diego Cavalieri, Filipe Luís, Réver e Jadson.

A viagem dos jogadores que atuam no Brasil para a Suíça será no dia 11 de agosto, domingo. A seleção treina na terça-feira no Estádio Jakob Park, às 16h15 (11h15 de Brasília). A partida acontece na quarta-feira, dia 14, às 20h45 (15h45 de Brasília), no Estádio Jakob Park.

Veja a lista de convocados:
Julio Cesar - Queens Park Rangers
Jefferson - Botafogo

Zagueiros:
Thiago Silva - Paris Saint Germain
David Luiz - Chelsea
Dante - Bayern de Munique

Laterais:
Daniel Alves - Barcelona
Jean - Fluminense
Marcelo - Real Madrid
Maxwell - Paris Saint Germain

Meio-campistas:
Fernando - Shakhtar Donetsk
Hernanes - Lazio
Luiz Gustavo - Bayern de Munique
Paulinho - Tottenham Hotspur

Meia atacantes/ atacantes:
Oscar - Chelsea
Jô - Atlético Mineiro
Lucas - Paris Saint Germain
Hulk - Zenit
Bernard - Atlético Mineiro
Fred - Fluminense

Neymar - Barcelona

DECRETO ANTECIPA PARA 2015 DESLIGAMENTO D TV ANALÓGICA...

FONTE: Agência Brasil, CORREIO DA BAHIA.

 


Transição terá início em 1º de janeiro de 2015 e será encerrada em 31 de dezembro de 2018.
Foi publicado na terça-feira (30) no Diário Oficial da União o decreto presidencial que antecipa de 2016 para 2015 o início do desligamento do sinal analógico da televisão aberta. Com isso, em vez de a transição da faixa de 700 mega-hertz (Mhz) para a telefonia móvel de quarta geração (4G) ser feita em única data, conforme estava previsto, passará a ser feita de forma escalonada.

De acordo com o cronograma estabelecido pelo Ministério das Comunicações, publicado hoje no decreto presidencial, a transição terá início em 1º de janeiro de 2015 e será encerrada em 31 de dezembro de 2018. A 
partir desta data, todos canais de TV aberta do país deverão transmitir com tecnologia digital.

Os últimos detalhes sobre o decreto foram acertados ontem (29) pela presidenta Dilma Rousseff e pelo ministro das Comunicações, Paulo 
Bernardo, conforme antecipou a Agência Brasil. A previsão é que o leilão desta faixa seja realizado em 2014.

PESQUISA INDICA QU E 42% DOS JOVENS GAYS NEM SEMPRE USAM PRESERVATIVO...

FONTE:*** (noticias.uol.com.br).

Pesquisa feita pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo mostra que 42% dos jovens gays do sexo masculino nem sempre costumam usar camisinha. A informação foi obtida na 17.ª Parada LGBT de 2013, na capital paulista. Funcionários da Casa do Adolescente, ligada à secretaria, entrevistaram 108 participantes, dos dois "sexos biológicos", na faixa etária de 10 a 24 anos, que se julgam "lésbicas", "gays", "bissexuais" ou "transgêneros".

De acordo com a secretaria, no total, 20% disseram que a aplicação de preservativo às vezes acontece, às vezes, não. Mas esse indicador foi maior entre os entrevistados homens. Entre o público feminino, 43,7% disseram nunca usar preservativos, enquanto entre os homens essa porcentagem foi de 3,3%.

Entre as entrevistadas, o argumento predominante para não fazer uso da camisinha é que elas creem que sexo entre mulheres não precisa deste tipo de preparo. Já entre os homens, par fixo é a causa preponderante para não usar preservativo. O levantamento mostrou que 33,3% dos jovens do sexo masculino e 16,7% do feminino já passaram de dez parceiros sexuais.

Dos pesquisados, 87% afirmam que o público LGBT é mais suscetível ou corre mais perigos que os heterossexuais, e 20% mencionaram as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) como 
principal ameaça. Não é por falta de informação que estes jovens deixam de utilizar o preservativo. Eles têm esse conhecimento, mas, por insegurança ou falta de intimidade, acabam negligenciando o uso e não exigem isso do parceiro, o que é um erro, pois ficam expostos a diversas doenças sexualmente transmissíveis, diz a coordenadora do Programa Estadual de Saúde do Adolescente, Albertina Duarte Takiuti.

*** AE.

JUSTIÇA OBRIGA EMPRESAS A DAREM DESCONTO EM REMÉDIOS VENDIDOS AO SUS...

FONTE: Do UOL, em São Paulo (noticias.uol.com.br).

O Tribunal Regional Federal da 3º Região acolheu parcialmente o recurso do Ministério Público Federal de Bauru e determinou que 14 empresas farmacêuticas cumpram a resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e forneçam medicamentos ao Poder Público aplicando o Preço Máximo de Venda ao Governo (PMVG). A multa em caso de descumprimento é de R$ 50 mil por dia.

A decisão do Tribunal reconheceu a validade da resolução nº 04 da CMED, que estabelece que as vendas de medicamentos feitas a entes da administração pública em determinadas situações devem ter o valor reduzido através da aplicação do coeficiente de adequação de preço (CAP), com desconto mínimo obrigatório de 24,69% sobre o preço de fábrica.

"Na ausência de habilitantes nas licitações intentadas para fins de cumprimento de decisão judicial proposta contra a Administração Pública para que forneça medicamentos sem custo para a população, as empresas agravadas cumpram de imediato obrigação de fazer consistente em efetuarem prontamente a venda dos medicamentos, observado o preço máximo de venda governo - PMVG, notadamente com a incidência do desconto/redutor de preço denominado coeficiente de adequação de preços - CAP (ou outro que o venha a substituir), em todas as hipóteses previstas nos atos normativos e orientativos da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos - CMED (ou outro órgão que porventura venha a lhe suceder), sempre que solicitados pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, salvo nas situações em que for comprovada a ausência do fármaco em estoque", consta da decisão do desembargador federal André Nabarrete.

Para Nabarrete, o Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor trouxeram uma nova concepção de empresa e de como deve ser a sua atuação – elas não devem se prestar apenas a gerar lucros para 
empresários. Os dois códigos refletem a preocupação do legislador em promover a função estatal em prol do equilíbrio entre as partes no contrato de consumo - empresários e consumidores, lado mais franco.

"Na relação de consumo estabelecida no caso em questão, as empresas são as fornecedoras dos medicamentos e o Estado de São Paulo é o consumidor. A partir desse pressuposto, constata-se que, nas situações comprovadas pelo Ministério Público Federal de recusa, praticada na forma de omissão, em atender à demanda daquele ente estatal, consubstanciada nos pedidos de compra de medicamentos por força de determinação judicial, as agravadas infringiram o disposto no artigo 39 do referido estatuto, o qual veda ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (...) II - recusar atendimento às demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de conformidade com os usos e costumes."

"Está demonstrado também que a conduta das empresas rés, se mantida, pode vir a causar dano grave de difícil reparação à sociedade em geral, dado que a compra dos medicamentos na rede varejista, como tem ocorrido em muitos casos, conforme demonstrado pelos documentos apresentados pelo parquet federal, a preços superiores aos praticados pelos fornecedores na venda direta à administração pública, cuja negociação tem desconto previsto na sistemática do CAP editada pela CMED em sua Resolução nº 4 de 2006, no cômputo geral, tem gerado prejuízos de milhões de reais aos cofres públicos", concluiu o desembargador na decisão.
Prejuízo.
A ação foi proposta após a constatação de que as regras da CMED estavam sendo desobedecidas em diferentes Departamentos Regionais de Saúde da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo. As empresas fornecedoras não respondiam às solicitações para a compra de medicamento com desconto.

Em consequência, os Departamentos Regionais de Saúde fizeram aquisições pagando o valor comercial, impedindo a correta aplicação de recursos públicos por meio da aquisição de medicamentos com sobrepreço. Documentos encaminhados pela Secretaria Executiva da CMED comprovaram o prejuízo ao erário da União, pois os recursos federais repassados ao Estado foram utilizados em desacordo com a legislação e a regulamentação aplicável.

A situação ainda evidenciou falha na comunicação das unidades regionais com seu órgão central, a Secretaria Estadual de Saúde, que não comprovou à procuradoria que notificava as recusas das empresas à CMED, responsável por aplicar as penalidades cabíveis.

Para o procurador da República Pedro Antonio de Oliveira Machado, a conduta das empresas dificulta a execução de políticas públicas que buscam reduzir o risco de doenças e outros agravos através do fornecimento de medicamentos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), indo também contra o direito ao acesso à saúde, garantido à população de acordo com o art. 196 da Constituição Federal.
As empresas farmacêuticas são Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda., Glaxosmithkline Brasil Ltda., Novartis Biociências S.A., Abbott Laboratórios do Brasil Ltda., Laboratórios Bago do Brasil S.A., Laboratórios Baldacci S.A., Biossintética Farmacêutica Ltda., Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A., Daiichi Sankyo Brasil Farmacêutica Ltda., Sigma Pharma Laboratórios, Farmoquímica S/A, Alcon Laboratórios do Brasil Ltda., Barrene Indústria Farmacêutica Ltda., Procter & Gamble do Brasil.

MINISTÉRIO DA SAÚDE FARÁ 70 MIL TESTES PARA HEPATITES ‘B’ E ‘C’ ATÉ SEXTA-FEIRA...

FONTE: Aline Leal/Agência Brasil, TRIBUNA DA BAHIA.

Como parte das ações que marcam o Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais, o Ministério da Saúde pretende fazer 170 mil testes para hepatites B e C  até a próxima sexta-feira (2). Com o slogan “Hepatites virais: sem perceber, você pode ter”, a campanha também quer intensificar a vacinação contra a hepatite B, já disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O governo anunciou a ampliação do público que pode receber a vacina contra a hepatite B gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Antes a idade limite era 29 anos, esta semana passou a ser 49 anos. Em 2012, mais de 15 milhões de pessoas foram imunizadas contra a hepatite B. A população deve se informar na Secretaria de Saúde dos municípios onde estão sendo feitos os testes e as imunizações.
A estimativa do Ministério da Saúde é que 800 mil pessoas estejam infectadas pelo vírus da hepatite B e 1,5 milhão de pessoas pela hepatite C. A hepatite, doença que atinge o fígado, pode ser causada por vírus, pelo uso de alguns remédios, pelo consumo de álcool e por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. Os cinco principais tipos (A, B, C, D e E) são causados por vírus que podem passar de uma pessoa para outra.

Nem sempre há sintomas, mas os especialistas alertam que cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras podem ser sinais da doença.

Pelos dados oficiais da Organização Mundial da Saúde, 1,4 milhão de pessoas morrem por ano em decorrência das diversas formas de hepatite. Apenas 37% dos 126 países analisados pela organização dispõem de estratégias para prevenção e tratamento. O Ministério da Saúde informa que, no Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C.

No Brasil, atualmente, existem vacinas para a prevenção das hepatites A e B. O Ministério da Saúde oferece vacina contra a hepatite B nos postos de saúde do SUS e contra a hepatite A nos centros de Referência de Imunobiológicos Especiais. Não há vacina contra a hepatite C.

MEGA-SENA PODE PAGAR R$ 2,5 MILHÕES NESTA QUARTA-FEIRA...

FONTE: Do UOL, em São Paulo  (noticias.uol.com.br).

O concurso 1.516 da Mega-Sena pode pagar R$ 2,5 milhões nesta quarta-feira (31). O sorteio será realizado às 20h25 (horário de Brasília), em São Paulo, no Caminhão da Sorte. No concurso anterior, no sábado passado, o prêmio principal saiu para um apostador de Sapucaia do Sul (RS), que levou mais de R$ 15,2 milhões sozinho.

A quina teve 111 ganhadores que receberão o prêmio de R$ 17.732,26. Já na quadra, 8.567 apostadores receberão R$ 328,21 cada um.


As apostas podem ser feitas em lotéricas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio. A aposta mínima, com seis números, custa R$ 2.

terça-feira, 30 de julho de 2013

DIETA AJUDA PACIENTES COM HEPATITE...

FONTE: Silvana Blesa, TRIBUNA DA BAHIA.
Os dados são alarmantes, a doença é silenciosa e muitas pessoas nem sabem que estão infectadas com o vírus da hepatite. As hepatites virais são doenças causadas mais comumente pelos vírus da hepatite tipos A, B, C, D ou E, que provocam inflamação no fígado.

Os especialistas advertem que uma boa nutrição proveniente de uma dieta balanceada pode ajudar a regenerar as células danificadas do fígado.

A grande maioria dos infectados com hepatite C pode vir a desenvolver cirrose num período que vai dos 10 aos 30 anos após a infecção. Ainda não está definido que fatores aceleram ou retardam a velocidade no desenvolvimento do dano hepático, porém, certamente a alimentação é um fator fundamental e a dieta certa é um processo importante para o controle do avanço da doença.

A dieta consiste basicamente em uma alimentação balanceada, livre de álcool, drogas ou cigarros, baixa em gorduras e com carboidratos suficientes para prover as calorias necessárias ao organismo. Deve-se ter muita atenção com alimentos que aumentem a quantidade de ferro, pois pessoas com hepatite C não o processam totalmente, acumulando-o no fígado e prejudicando ainda mais o órgão.

Alimentos com alto teor de ferro, como o patê de fígado, cereais fortificados, feijão preto, espinafre e carnes vermelhas devem ser ingeridos com moderação. O controle da ingestão de alimentos gordurosos também precisa ser seguido para não provocar depósitos de gordura no fígado e também manter o peso ideal para a cada tipo de altura, seguido de um programa de exercícios rotineiro.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 1 milhão de mortes por ano são atribuídas às hepatites virais. Os vírus da Hepatite B (HBV) e Hepatite C (HCV) são as principais causas de câncer de fígado no mundo, correspondendo a 78% dos casos. Os principais sintomas da doença são: cansaço, fadiga, dor abdominal, urina escura, fezes esbranquiçadas, febre, diarreia, náuseas, vômitos, etc.

Complicação.
As hepatites B e C são responsáveis por 80% dos casos de câncer de fígado e cirrose hepática no mundo. Ambas as doenças são sorrateiras e correm assintomáticas por décadas nos indivíduos. Quando a pessoa percebe a infecção, geralmente é tarde demais e o fígado já está consumido pelo vírus. O recurso, nessa fase, é o transplante de fígado, que embora com boas chances de sucesso, é um processo extremamente delicado e com risco de vida. Além disso, muitos pacientes não conseguem esperar por um transplante, indo a óbito antes aparecer um órgão doado.
Em observação à data oficial de 28 de julho, para o Dia Mundial da Hepatite, diversos setores ligados à defesa da saúde estão encaminhando apelos aos líderes mundiais para que sejam feitas ações de prevenção, diagnóstico e tratamento para as Hepatites B e C.
A Organização Mundial de Saúde, afirmou, através de Sylvie Briand,  diretora do setor de pandemias,  que muita coisa ainda precisa ser feita, em termos de política de saúde, a fim de salvar as pessoas que sofrem das formas de hepatite, principalmente a B e a C e que isto reduziria também, drasticamente o custo que os governos tem com hospitalização, tratamento em fase tardia da doença e transplante de fígado.
O presidente do Fundo Mundial para a epatite (World Hepatitis Fund), entidade mundial com sede em Nova York, o brasileiro Humberto Silva, comentou sobre o cenário da doença, no mundo. “É uma verdadeira catástrofe.  Hoje existem meio bilhão de pessoas no planeta que carregam os vírus. Mas, apenas cerca de 5% delas sabem que estão contaminadas”, falou.
Os vírus das hepatites B e C (os mais graves) ficam décadas no organismo, sem sintomas. E, de acordo com o CDC (Center for Diseases Control and Preventiion) do ministério da saúde dos E.U.A. todos as pessoas nascidas entre 1945 e 1965 tem que fazer o teste da Hepatite C pelo menos uma vez na vida, pois tem 5 vezes mais chances de estarem contaminadas, sem saber. No Brasil, o número de contaminados pode ser de 5 milhões de pessoas.

Tratamento.
Segundo o coordenador da Associação Baiana para Estudos do Fígado, o hepatologista Raymundo Paraná, o tratamento das hepatites virais crônicas se constitui em grave problema de saúde pública no Brasil, e em todo o mundo. “A demanda por recursos específicos para a capacitação de equipes médicas e assistenciais, dos laboratórios centrais através de testes de biologia molecular, e a formação de estoques de antivirais destinados ao tratamento das hepatites requer grandes investimentos no setor público”, explica.
Em trabalho conjunto com a Sesab, o Hospital das Clínicas vem melhorando a assistência aos portadores de doenças hepáticas, com destaque para a realização de mutirões de biópsia a cada 30 dias. A ação já conseguiu reduzir a fila de espera de um ano e meio para apenas, duas semanas. “Os mutirões de químio embolização para câncer de fígado reduz progressivamente a lista de espera e mantém os pacientes em condições para o transplante de fígado”, conta Paraná, acrescentando que o Laboratório de Biologia Molecular para rastrear resistência viral atende a todo o estado da Bahia e que as cooperações com o Laboratório Central do Estado (Lacen) descentralizaram e agilizam as coletas de sangue dos portadores de hepatites B e C.

Domingo (28) pela manhã, uma caminhada que saiu do Porto em direção ao Farol da Barra, teve o intuito de conscientizar a população para a importância da prevenção e diagnóstico precoce das hepatites, além de divulgar orientações para o tratamento. A caminhada contou com a participação de profissionais da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), e de grupos de apoio aos portadores de hepatites virais.

EM SÃO PAULO, VÍRUS H1N1 MATA 4 VEZES MAIS QUE EM 2012...


FONTE: Fernanda Bassette,  em São Paulo (noticias.uol.com.br).


O número de mortes provocadas neste ano no Estado de São Paulo pelo vírus H1N1, da gripe suína, já é quatro vezes maior do que a mortalidade registrada em todo o ano passado. Até o dia 18, foram 327 mortes, enquanto no ano passado 73 pessoas morreram em decorrência da doença. Em 2011, foram só 5 mortes. No Brasil todo, foram registradas 466 óbitos, segundo o Ministério da Saúde.

De junho até o meio de julho, o número de mortes no Estado saltou de 259 para 327, enquanto o número de casos confirmados chegou a 1.623. Segundo o infectologista David Uip, diretor do Instituto Emílio Ribas, vinculado à Secretaria da Saúde, esse número tende a aumentar porque estamos no inverno.

"Ainda poderemos ter um pico de número de casos e mortes. Este é o pior momento, pois estamos em pleno inverno e a temperatura caiu muito. As pessoas ficam mais aglomeradas e em locais fechados, o que facilita a propagação do vírus", diz Uip.

De acordo com o boletim do Centro de Vigilância Epidemiológica, os casos de gripe suína se concentram em 202 cidades e 42% das mortes aconteceram na Grande São Paulo - a capital, sozinha, registrou 72 óbitos pela doença (22% dos casos).

Segundo Uip, o número de mortes preocupa, mas não é possível dizer que existe um surto ou uma epidemia, pois isso depende do número total de casos por 100 mil habitantes e, até agora, os números estão dentro da média.

Para Uip, uma das hipóteses para explicar o número de mortes é que as pessoas do grupo de risco (cardiopatas, obesos, grávidas e diabéticos) estão se vacinando menos, o que as deixa mais expostas ao vírus. Uip também diz que neste ano o H1N1 surpreendeu e começou a causar doenças a partir da 13ª semana do ano (março), enquanto o normal é iniciar em maio. "No início do ano as pessoas ainda não estavam vacinadas", avalia.

95% DOS FERIDOS EM CONFRONTO COM A POLÍCIA MORREM NA IDA PARA O HOSPITAL...

FONTE: Camila Maciel/Agência Brasil, TRIBUNA DA BAHIA.
Quase a totalidade (95%) das pessoas feridas em confronto com a polícia paulista e que foram transportadas por policiais civis ou militares, entre 2 de janeiro e 31 de dezembro de 2012, morreram no trajeto ou no hospital. Das 379 pessoas removidas, segundo os registros do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), 360 morreram.
A análise foi feita pela organização não governamental (ONG) Human Rights Watch (HRW) e expressa a preocupação da entidade sobre a responsabilização de policiais que cometem execuções extrajudiciais. A HRW enviou na segunda-feira (29/7) uma carta sobre o assunto às autoridades de segurança pública do estado.
A organização alerta que "os esforços legítimos para inibir a criminalidade foram prejudicados por policiais que forjavam 'resistências seguidas de morte' e alteravam as cenas dos crimes para minar o trabalho de perícia", assinala o documento. Para o levantamento, foram analisados casos de mortes causadas por ação policial e foram entrevistadas autoridades policiais, promotores de Justiça, agentes, especialistas no tema, representantes da sociedade civil e parentes de vítimas.
Apesar da redução de aproximadamente 34% das mortes causadas por ação policial durante os seis primeiros meses de 2013, na comparação com o mesmo período do ano passado, a média de mortes, na avaliação da organização, permanece elevada, com seis mortes por semana. "Falsos registros de ocorrências policiais e outras formas de acobertamento são problemas sérios no estado", alerta a entidade.
A HRW analisou 22 casos de morte em decorrência de intervenção policial, ocorridos entre os anos de 2010 e 2012. "As provas disponíveis lançam sérias dúvidas sobre o uso legítimo da força letal", aponta. De acordo com a carta, as mortes causadas pelo Batalhão da Tropa de Choque, Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) despertam particular preocupação, tendo em vista que 247 pessoas foram mortas e 12 ficaram feridas em casos registrados como resistência seguida de morte ou de lesão corporal. Em contrapartida, nenhum soldado do batalhão foi morto nesses episódios.
Em um dos casos, um policial da Rota disse ter atirado em Caio Bruno Paiva em uma ocorrência de resistência no bairro Itaim Paulista, extremo leste da capital, em novembro de 2011. Uma testemunha declarou, em depoimento formal à Ouvidoria da Polícia, que o policial atirou em Paiva à queima-roupa enquanto ele declarava sua inocência. A HRW destaca também que relatos feitos por testemunhas à imprensa dão conta de que o policial atirou no ar enquanto chamava o Comando de Operações da Polícia Militar (Copom). Para a entidade, as evidências sugerem que um policial teria forjado um tiroteio.
Outro caso relatado na carta ocorreu em julho do ano passado, quando dois homens foram mortos a tiros em um caso registrado como "resistência seguida de morte". César Dias de Oliveira e Ricardo Tavares da Silva foram levados para o Hospital Municipal Antônio Giglio, no centro de Osasco, na Grande São Paulo. Testemunhas, entretanto, disseram em depoimento que não houve troca de tiros e que Oliveira foi colocado em uma viatura policial ferido na perna e suplicando por sua vida. Ao chegar ao hospital, ele tinha sido alvejado por dois tiros no peito, segundo o laudo necroscópico.

A organização considera um avanço a resolução da Secretaria de Segurança Pública, de janeiro de 2013, que estabelece um novo procedimento para ocorrência policiais relativas a homicídios. A norma determina que os policiais que primeiro atenderem a ocorrência devem acionar,  imediatamente, a equipe do resgate ou serviço local de emergência e comunicar o Copom, além de preservar o local até a chegada da perícia para que nada seja alterado. Também houve mudança no termo utilizado para registrar casos com participação de policiais como “morte decorrente de intervenção policial”, em vez de “resistência seguida de morte”.
Entre as recomendações emitidas às autoridades, a organização destaca a necessidade de responsabilizar os policiais infratores. Para tanto, pede a punição dos policiais que removerem vítimas em circunstâncias não explicitamente previstas. À Polícia Judiciária, a HRW sugere que seja feita a investigação integral das suspeitas de homicídios cometidos por policiais e que haja mais agilidade na notificação desses casos ao Ministério Público. Sugere também que os promotores estaduais sejam estimulados a monitorar rigorosamente as investigações feitas pela polícia nos casos em que há morte decorrente de intervenção da própria polícia.

A Secretaria de Segurança Pública foi procurada pela Agência Brasil para comentar as críticas da organização não governamental, mas até o momento da publicação da matéria não retornou o contato.

IDHM NO BRASIL AVANÇA QUASE 50% EM 20 ANOS, MAS EDUCAÇÃO AINDA PATINA...

FONTE: Estadão Conteúdo, CORREIO DA BAHIA.


Os dados deste ano mostram que os mais pobres conseguiram avançar mais.

Em 20 anos, o Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios brasileiros (IDHM) avançou 47,8%. De um País dominado por municípios que não conseguiam nem mesmo alcançar um desenvolvimento médio - mais de 80% eram classificados, em 1991, como muito baixo - o Brasil hoje chegou a 1/3 considerados altamente desenvolvidos. As boas notícias, no entanto, poderiam ter sido melhores se o País tivesse começado a resolver antes o seu maior gargalo, a Educação.
Dos três índices que compõe o IDHM, é esse que puxa a maior parte dos municípios para baixo. Apesar de um avanço de 128%, O IDHM de educação continua sendo apenas médio. O avanço é inegável. O mapa da evolução dos IDHMs mostra que, em 1991, quando o índice foi publicado pela primeira vez, o Brasil não apenas tinha um perfil muito ruim, era também extremamente desigual, com as poucas cidades mais desenvolvidas concentradas totalmente no sul e sudeste.
Os dados deste ano mostram que os mais pobres conseguiram avançar mais. Estão nas regiões Norte e Nordeste as cidades que tiveram o maior crescimento do IDH - como Mateiros (TO), que alcançou 0,607, um IDH médio mas 0,326 pontos maior do que há 20 anos. É na Educação que as disparidades mostram sua força. Apenas cinco cidades alcançaram um IDHM acima de 0,800, muito alto, em Educação. Nenhum Estado chegou lá.
Os melhores, Distrito Federal e São Paulo, foram classificados como Alto IDHM. Mais de 90% dos municípios do Nordeste e Norte tem índices baixos ou muito baixos, enquanto no Sul e Sudeste mais da metade tem números nas faixas média e alta. A comparação entre Águas de São Pedro (SP), a cidade com melhor IDHM de Educação do País, e Melgaço (PA), com o pior IDHM, tanto geral quanto em Educação, é um exemplo dos extremos do País. Em Melgaço, a 290 quilômetros de Belém, chega-se apenas de helicóptero ou barco, em uma viagem que pode durar 8 horas.
Dos seus 24 mil habitantes, apenas 12,3% dos adultos têm o ensino fundamental completo. Entre as crianças de cinco a seis anos, 59% estão na escola, mas apenas 5% dos jovens de 18 a 20 anos completaram o ensino médio. Águas de São Pedro, a 187 quilômetros da capital paulista, tem 100% das suas crianças na escola, 75% dos jovens terminaram o ensino médio. Em 1991, mesmo considerando os critérios educacionais mais rígidos do IDHM atuais, o município já era o 12º melhor do País. Melgaço, era o 97º pior, o que mostra que ainda melhorou menos do que poderia.
A Educação é onde os municípios brasileiros estão mais longe de alcançar o IDH absoluto. Os números mostram que o País melhorou mais no fluxo escolar - mais crianças estão na escola e na idade correta - mas mantém um estoque alto de adultos com escolaridade baixa e, mais grave, parece ainda estar criando jovens sem estudo. A população de crianças de 5 e 6 anos que frequenta a escola atinge mais de 90%. Entre os jovens de 15 a 17 anos, apenas 57% completaram o ensino fundamental. Entre 18 e 20, 41% concluíram o ensino médio.
Em 15% das cidades brasileiras menos de 20% da população terminou o ensino fundamental. “O que pesa mais é o estoque de pessoas com pouca formação na população adulta. Se você olhar com atenção, verá que nas pontas, acima dos 15 anos, os indicadores já não são tão bons quanto nos anos iniciais “, disse Maria Luiza Marques, coordenadora do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil pela Fundação João Pinheiro, uma das entidades organizadoras.

O presidente do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), Marcelo Néri, considera o avanço na Educação como uma das boas notícias do IDHM, apesar de ainda estar devendo para as outras áreas. “É um avanço muito interessante. A educação é a mãe de todas as políticas, mas é difícil de mudar porque tem uma herança muito grande para resolver”, afirmou. “A educação é a base de tudo e hoje está no topo das prioridades. Mudou a cabeça dos brasileiros.”