sábado, 27 de julho de 2013

NOVO DISPOSITIVO: MULHER AGREDIDA ACIONA ‘BOTÃO DO PÂNICO’ E HOMEM É PRESO...

FONTE: CORREIO DA BAHIA.


O caso aconteceu no Espírito Santo, onde o Tribunal de Justiça local adotou a medida há três meses.


    Pela primeira vez na história do Brasil, um homem foi preso após uma mulher violentada acionar o "botão do pânico". O caso aconteceu no Espírito Santo, onde o Tribunal de Justiça local adotou a medida há três meses.

O botão do pânico foi acionado por uma dona de casa de 44 anos, no momento que estava sendo ameaçada pelo ex-marido. A sorte é que ela havia recebido o dispositivo apenas três horas antes da agressão. Ao soar o alarme, o gerente administrativo de 55 anos foi preso.

“Eu decidi apertar o botão do pânico hoje por que eu venho sofrendo com agressões há muito tempo. Hoje ele chegou perto do apartamento e gritou dizendo que o imóvel era só dele e que entraria e sairia na hora que quisesse e foi aí que eu apertei o botão do pânico", disse em entrevista à TV Vitória.


Foi o primeiro caso de prisão por alarme do botão do pânico registrado desde que o projeto foi implantado. Ao todo, cerca de cem mulheres vítimas de violência doméstica garantiram o equipamento e estão sob proteção da 11º Vara Criminal de Vitória desde abril.


O homem preso em flagrante pela Guarda Municipal de Vitória foi levado para a Delegacia da Mulher e encaminhado para o Centro de Triagem de Viana, no município de Viana, na Grande Vitória. Além de ameaçar a mulher, ele descumpriu uma medida que previa que ele não poderia se aproximar da dona de casa e deveria manter pelo menos 300 m  de distância.


Botão do pânico.
Para receberem o "botão do pânico", as mulheres vítimas de violência passaram por um treinamento e assinaram um Termo de Compromisso. Segundo o TJ-ES, o botão só pode ser acionado se o agressor descumprir a medida protetiva.

Ao acionar o botão a Central de Monitoramento recebe a localização exata do dispositivo, que processa a gravação do áudio ambiente e o armazena em um banco de dados, que fica à disposição da Justiça. Neste caso, tudo o que for gravado pode ser usado como prova judicial contra o agressor.

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