FONTE: Do The New York Times (noticias.uol.com.br).
Usando
imagens de ressonância magnética funcional, pesquisadores descobriramalterações no cérebro de crianças em idade
pré-escolar com depressão que não foram observadas em crianças com o mesmo
perfil, mas que não
tinham o distúrbio.
Publicado na edição de julho do periódico The Journal of the American
Academy of Child & Adolescent
Psychiatry, o estudo examinou 23 crianças de quatro a seis anos que
tinham recebido o diagnóstico de depressão e 31 crianças com o mesmo perfil,
porém saudáveis.
Os
pesquisadores usaram testes devidamente validados para diagnosticar a
depressão. Eles também excluíram do estudo as crianças com distúrbios
neurológicos, autismo ou atrasos no desenvolvimento, e as que nasceram
prematuras. Nenhuma das crianças participantes tomava antidepressivos.
As crianças realizaram exames de ressonância magnética cerebral enquanto
visualizavam imagens de rostos alegres, tristes, amedrontados e inexpressivos.
Os pesquisadores descobriram que a atividade da amígdala e do tálamo direitos
era significativamente maior nas crianças com depressão, o que também tinha
sido observado em adolescentes e adultos com depressão.
"Nós descobrimos algo no cérebro que é compatível com a ideia de modelos
neurobiológicos da depressão - as partes do cérebro envolvidas e como elas
interagem", afirmou Michael S. Gaffrey, principal autor do estudo e
professor adjunto no departamento de psiquiatria da Universidade de Washington, em St. Louis.
"Podemos começar a utilizar essa informação, juntamente com outras, –
sintomas, outros marcadores biológicos – para identificar e posteriormente
prevenir e tratar esse distúrbio", finaliza.
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