FONTE: Folhapress, CORREIO DA BAHIA.
Até 19 de outubro de 2013, foram registrados mais
de 1,4 milhão de casos de dengue.
O número de cidades em risco de epidemia de dengue mais
que dobrou, passando de 77 em outubro/novembro de 2012 para 157 no levantamento
feito entre outubro e novembro de 2013.
Assim como no ano passado, as cidades sob risco se concentram no Nordeste do Brasil. É o que aponta o Liraa, índice que indica o percentual de infestação de imóveis com larvas do mosquito transmissor da dengue, divulgado nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde.
Em 2012, o levantamento cobriu 1.239 cidades; o Liraa apresentado nesta terça abarca 1.315 cidades - 6,1% de aumento. Cidades (ou bairros) que apresentam Liraa acima de 3,9% são classificadas em situação de risco; entre 1% e 3,9%, são classificados como em alerta; e abaixo de 1%, com índice satisfatório.
A taxa funciona como uma espécie de “fotografia”, apontando locais onde pode haver uma explosão de casos da doença, caso nada seja feito pelos gestores e pela população. “Quem perder a oportunidade de agir contra o mosquito agora e deixar para agir em março provavelmente vai ter epidemia em 2014”, alerta Jarbas Barbosa, secretário de vigilância em saúde do ministério.
Barbosa afirma que o crescimento das cidades em risco, no Liraa 2013, pode significar que as equipes procuraram melhor as larvas do mosquito. No entanto, alerta, é preciso se preparar sempre para um cenário ruim da doença. Três capitais se enquadram na situação de risco: Cuiabá, Rio Branco e Porto Velho.
Estão em alerta Boa Vista, Manaus, Palmas, Salvador, Fortaleza, São Luís, Aracaju, Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia e Campo Grande. Outras seis capitais ainda devem dados para o ministério.
Segundo Barbosa, o subtipo 4 da dengue circulou em 72% dos casos, sendo seguido em importância pelo dengue 1. Para 2014, a tendência é que o tipo 4 continue sendo o mais importante em infecção no país, avalia o secretário. Um novo Liraa será divulgado em janeiro, início da transmissão da doença no país.
Aumento de casos.
Até 19 de outubro de 2013, foram registrados mais de 1,4 milhão de casos de dengue, número que fica bem acima dos 955 mil registrados no mesmo período de 2010, ano de pico da doença no país. Se comparado ao número de casos em 2012, o total de 2013 é ainda maior: até 19 de outubro de 2012, o governo registrou 545.163 casos de dengue.
Apesar do aumento significativo no número de casos, o total de casos graves e de mortes pela doença caíram. Em 2013, foram 573 mortes pela doença; em 2010, foram 638. Se o ritmo de mortalidade da doença fosse mantido no patamar de 2010, estima o ministério, outras 414 pessoas teriam morrido em 2013.
Para o ministério, a queda das mortes está associada à melhoria da assistência nos serviços de saúde. “Conseguimos uma forte redução [no número de casos graves e mortes], mas o número ainda não nos deixa satisfeitos”, afirmou o ministro Alexandre Padilha (Saúde). Segundo ele, a pasta prestará especial atenção a Estados que tiveram forte transmissão em 2013, como Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Rio de Janeiro.
Assim como no ano passado, as cidades sob risco se concentram no Nordeste do Brasil. É o que aponta o Liraa, índice que indica o percentual de infestação de imóveis com larvas do mosquito transmissor da dengue, divulgado nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde.
Em 2012, o levantamento cobriu 1.239 cidades; o Liraa apresentado nesta terça abarca 1.315 cidades - 6,1% de aumento. Cidades (ou bairros) que apresentam Liraa acima de 3,9% são classificadas em situação de risco; entre 1% e 3,9%, são classificados como em alerta; e abaixo de 1%, com índice satisfatório.
A taxa funciona como uma espécie de “fotografia”, apontando locais onde pode haver uma explosão de casos da doença, caso nada seja feito pelos gestores e pela população. “Quem perder a oportunidade de agir contra o mosquito agora e deixar para agir em março provavelmente vai ter epidemia em 2014”, alerta Jarbas Barbosa, secretário de vigilância em saúde do ministério.
Barbosa afirma que o crescimento das cidades em risco, no Liraa 2013, pode significar que as equipes procuraram melhor as larvas do mosquito. No entanto, alerta, é preciso se preparar sempre para um cenário ruim da doença. Três capitais se enquadram na situação de risco: Cuiabá, Rio Branco e Porto Velho.
Estão em alerta Boa Vista, Manaus, Palmas, Salvador, Fortaleza, São Luís, Aracaju, Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia e Campo Grande. Outras seis capitais ainda devem dados para o ministério.
Segundo Barbosa, o subtipo 4 da dengue circulou em 72% dos casos, sendo seguido em importância pelo dengue 1. Para 2014, a tendência é que o tipo 4 continue sendo o mais importante em infecção no país, avalia o secretário. Um novo Liraa será divulgado em janeiro, início da transmissão da doença no país.
Aumento de casos.
Até 19 de outubro de 2013, foram registrados mais de 1,4 milhão de casos de dengue, número que fica bem acima dos 955 mil registrados no mesmo período de 2010, ano de pico da doença no país. Se comparado ao número de casos em 2012, o total de 2013 é ainda maior: até 19 de outubro de 2012, o governo registrou 545.163 casos de dengue.
Apesar do aumento significativo no número de casos, o total de casos graves e de mortes pela doença caíram. Em 2013, foram 573 mortes pela doença; em 2010, foram 638. Se o ritmo de mortalidade da doença fosse mantido no patamar de 2010, estima o ministério, outras 414 pessoas teriam morrido em 2013.
Para o ministério, a queda das mortes está associada à melhoria da assistência nos serviços de saúde. “Conseguimos uma forte redução [no número de casos graves e mortes], mas o número ainda não nos deixa satisfeitos”, afirmou o ministro Alexandre Padilha (Saúde). Segundo ele, a pasta prestará especial atenção a Estados que tiveram forte transmissão em 2013, como Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Rio de Janeiro.
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