FONTE: Aline Leal Valcarenghi - Repórter da
Agência Brasil, TRIBUNA DA BAHIA.
Médicos de vários estados irão protestar
contra abusos e omissões que afetam tanto a saúde pública quanto a suplementar,
que é formada pela rede credenciada de planos de saúde.
Será na próxima segunda-feira (7/04), Dia
Mundial da Saúde. No Pará e em São Paulo, haverá suspensão do atendimento
ambulatorial nas redes pública e privada.
Serão mantidos os serviços de urgência e
emergência. Para a capital paulista está prevista também uma campanha de doação
sangue, com posto de coleta na Associação Paulista de Medicina.
No Rio, a suspensão ocorrerá no período da
manifestação, marcada para a Cinelândia. A área que trata dos pacientes com
câncer manterá os serviços.
No Acre, um ato público em frente ao Palácio
Rio Branco irá mostrar a necessidade de mais investimentos no Sistema Único de
Saúde (SUS).
Em Minas Gerais, os
médicos farão uma manifestação em frente à Assembleia Legislativa do Estado. A
categoria tem marcada uma audiência com parlamentares após o protesto.
Para o setor público, os manifestantes vão
pedir reajuste da Tabela SUS e a aprovação do Projeto de Lei de Iniciativa
Popular Saúde+10, que determina a aplicação de 10% da receita bruta da União na
saúde.
Os médicos querem também a criação de uma
carreira pública, nos moldes da carreira de juízes, na qual o profissional
começa a trabalhar em cidades menores e, conforme evoluem na carreira, vão
sendo transferidos para cidades maiores.
No caso da saúde suplementar, a
reivindicação é pela recomposição da tabela de pagamento, o fim da intervenção
das operadoras na autonomia profissional.
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