A Coca-Cola Co. e
suas parceiras de engarrafamento esperam repor toda a água utilizada em suas
fábricas até o fim de 2015, atingindo assim uma antiga meta de conservação
cinco anos antes do programado.
A gigante das bebidas
não alcoólicas, que anunciou o objetivo de reposição em 2007, disse que já está
"equilibrando" cerca de 94 por cento da água, o que significa que a
empresa devolve a maior parte do que utiliza. A Coca-Cola emprega distintos
sistemas para restituir a água, como tratamento de resíduos em suas fábricas e
projetos de reflorestamento.
"Como consumidor
de água, o Sistema Coca-Cola tem uma responsabilidade especial na proteção
desse recurso compartilhado", disse o CEO Muhtar Kent, em um comunicado
na terça-feira (25).
Esse projeto visa
garantir que a companhia terá água suficiente para suprir suas necessidades e
também tranquilizar os consumidores que estejam preocupados com a seca na
Califórnia e em outros lugares. Originalmente, a Coca-Cola tinha planejado
passar a repor toda a água que consome até 2020.
Mediante 209 projetos
em 61 países, a companhia com sede em Atlanta e suas parceiras de
engarrafamento devolveram quase 153,6 bilhões de litros de água, de acordo com
a empresa. O Sistema Coca-Cola também reciclou 126,7 bilhões de litros de água
depois do tratamento de resíduos. Juntos, esses números devem atingir a meta da
companhia até o fim de 2015, com base no volume de vendas de 2014.
Redução de risco.
O programa tem mais a
ver com uma necessidade empresarial estratégica do que com filantropia, disse
Greg Koch, diretor global de administração de água da Coca-Cola, em uma
entrevista. O acesso local à água é vital para o sucesso da companhia, disse
ele, pois "o preço que definimos para nossos produtos exige que eles sejam
produzidos e distribuídos localmente".
Quando há estresse
hídrico, "isso apresenta riscos para as comunidades, para os ecossistemas
e para todas as empresas que operam no lugar - inclusive a nossa", disse
Koch.
Como parte da
iniciativa, a Coca-Cola se juntou a outras organizações para aumentar o acesso
à água e proteger as bacias hidrográficas. Mesmo depois de atingir o mais
recente objetivo, ainda resta muito trabalho pela frente, disse Koch.
"Ainda existem
bacias hidrográficas -- independentemente de quanto nós repusemos --, com
estresse hídrico e, portanto, há riscos para os ecossistemas, para essas
comunidades e para as economias em que participamos", disse ele.
"Precisamos continuar trabalhando muito acima de qualquer porcentagem do
nosso volume de vendas porque trata-se de um risco corporativo vital que é
fundamental para o nosso modelo de negócios".
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