Médicos acreditam
que jovem sofreu ataque de catalepsia e, por isso, pareceu estar morta.
Aos 16 anos, Neysi Perez morava em Honduras, era casada e
estava grávida de três meses. Uma noite, ao se levantar para beber água, teve
um mal súbito, caiu no chão desacordada e começou a espumar pela boca.
Horas mais tarde, os médicos decretaram seu óbito e ela
foi enterrada. No dia seguinte, o marido da jovem foi ao cemitério e ouviu seus
gritos de socorro.
Em entrevista ao Primer Impacto, um canal de TV local,
parentes da jovem revelaram que ela não sobreviveu. "Como eu coloquei
minha mão em seu túmulo, podia ouvir ruídos no interior. Eu a ouvi batendo e,
em seguida, ouvi a voz dela. Ela estava gritando por ajuda", disse o
marido.
Desesperados, os parentes conseguiram abrir o túmulo de
Neysi horas depois, mas ela já estava inconsciente de novo. Eles encontraram a
janela de vidro do caixão trincada e os dedos da moça feridos.
"Toda a família entrou correndo, quase quebrando a
porta do hospital, carregando a menina em seu caixão", contou a médica
Claudia Lopez, que fez o segundo atendimento da jovem, que já estava sem nenhum
sinal vital.
Os médicos acreditam que Neysi pode ter sofrido um ataque
de catalepsia, doença rara em que os membros se tornam rígidos e a pessoa
parece estar morta. A pessoa fica o tempo todo consciente e pode
passar horas nesta situação. No passado, já existiram casos de pessoas que
foram enterradas vivas por conta desse distúrbio.
Em 2014, Janina Kolkiewicz, uma polonesa de 91 anos,
despertou dentro de um saco no necrotério 11 horas depois de uma médica ter certificado
seu falecimento. "Não havia pulso, não havia sinais de respiração e nem
ritmo cardíaco", afirmou Wieslawa Cyz ao jornal local 'Dziennik Wschodni'.
A idosa está viva até hoje, segundo informações de sua sobrinha, Bogumila
Kolkiewicz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário