FONTE: Acorda Cidade, TRIBUNA DA BAHIA.
O levantamento foi divulgado
nesta sexta (21/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
e feito em parceria com o Ministério da Saúde.
Dados
do IBGE revelam que 6,2% da população brasileira tem algum tipo de deficiência.
A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) considerou quatro tipos de deficiências:
auditiva, visual, física e intelectual.
O
levantamento foi divulgado nesta sexta (21/8) pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) e feito em parceria com o Ministério da Saúde.
Dentre
os tipos de deficiência pesquisados, a visual é a mais representativa e atinge
3,6% dos brasileiros, sendo mais comum entre as pessoas com mais de 60 anos
(11,5%).
O grau
intenso ou muito intenso da limitação impossibilita 16% dos deficientes visuais
de realizarem atividades habituais como ir à escola, trabalhar e brincar.
O Sul é
a região do país com maior proporção de pessoas com deficiência visual (5,4%).
A pesquisa mostra que 0,4% são deficientes visuais desde o nascimento e 6,6%
usam algum recurso para auxiliar a locomoção, como bengala articulada ou cão
guia. Menos de 5% do grupo frequentam serviços de reabilitação.
O
estudo mostra também que 1,3% da população tem algum tipo de deficiência física
e quase a metade deste total (46,8%) têm grau intenso ou muito intenso de
limitações. Somente 18,4% desse grupo frequentam serviço de reabilitação.
Ainda
segundo o IBGE, 0,8% da população brasileira tem algum tipo de deficiência
intelectual e a maioria (0,5%) já nasceu com as limitações.
Do
total de pessoas com deficiência intelectual, mais da metade (54,8%) tem grau
intenso ou muito intenso de limitação e cerca de 30% frequentam algum serviço
de reabilitação em saúde.
As
pessoas com deficiência auditiva representam 1,1% da população brasileira e
esse tipo de deficiência foi o único que apresentou resultados estatisticamente
diferenciados por cor ou raça, sendo mais comum em pessoas brancas (1,4%), do
que em negros (0,9%).
Cerca
de 0,9% dos brasileiros ficou surdo em decorrência de alguma doença ou acidente
e 0,2% nasceu surdo. Do total de deficientes auditivos, 21% tem grau intenso ou
muito intenso de limitações, que compromete atividades habituais.
Os
percentuais mais elevados de deficiência intelectual, física e auditiva foram
encontrados em pessoas sem instrução e em pessoas com o ensino fundamental
incompleto.
A
Pesquisa Nacional de Saúde consultou 64 mil domicílios, em 2013.
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