quarta-feira, 2 de março de 2016

SAIBA COMO PREVENIR, OS MEIOS DE INFECÇÃO E TRATAMENTO PARA A SÍFILIS...

FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.

Uma vez curada, a pessoa pode voltar a ter a doença, portanto, prevenção é a palavra-chave.


Falta de informação, relações sexuais sem proteção e com maior número de parceiros têm colaborado para o crescimento dos casos de sífilis no Brasil.

A doença, sexualmente transmissível, pode ocasionar desde um simples mal-estar até graves sequelas neurológicas no decorrer da vida, caso não seja tratada adequadamente.
Segundo a Secretária Estadual de Saúde, entre 2007 e 2013, o número de pacientes com sífilis no Estado de São Paulo passou de 2.694 para 18.951 - aumento de 603%.  
O uso do preservativo é a principal forma de se prevenir da doença, já que a maioria das pessoas não sabe que está infectada.
De acordo com o urologista Fernando Almeida, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, a sífilis primária se manifesta de duas a três semanas após o contágio, quando feridas indolores aparecem nos genitais infectados e somem naturalmente após algum tempo.

Se não for tratada, a bactéria pode permanecer dormente no organismo e se transformar em sífilis secundária, ocasionando dores musculares, febre, dor de garganta, entre outros. Esses sintomas geralmente também desaparecem sem tratamento e a bactéria volta a ficar inativa no organismo.
“Após as duas primeiras fases da doença sem um diagnóstico ou tratamento adequado, ela pode se transformar em sífilis terciária, o estágio mais perigoso, que acomete o sistema nervoso central e pode levar a pessoa a ter dificuldades motoras devido às sequelas neurológicas”, diz o especialista.
A sífilis pode ser detectada por meio do exame de sangue em todos os seus estágios. O médico também pode optar por recolher amostras de uma secreção presente no corpo, geralmente analisada com auxílio de microscópio.
O tratamento da doença é realizado com antibióticos e deve se estender aos parceiros sexuais. Uma vez curada, a pessoa pode voltar a ter a doença, portanto, prevenção é a palavra-chave.

“Nos dias atuais, as pessoas estão mais liberais com relação ao sexo e menos preocupadas com a proteção, principalmente os jovens. A falta do uso de preservativos e a multiplicação de parceiros sexuais faz com que a doença se espalhe mais facilmente”, alerta.

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