quarta-feira, 2 de março de 2016

AMAMENTAÇÃO PREVINE ALERGIAS E INTOLERÂNCIAS NA INFÂNCIA...

FONTE: CORREIO DA BAHIA
Pediatras afirmam que o aleitamento materno deve ser exclusivo até os seis meses de idade.

Quando o leite aparece como o vilão da alimentação do bebê, o que fazer? A amamentação é a melhor solução e a mais viável, isso porque, uma das causas da intolerância à lactose é a amamentação inadequada. “Cada vez mais, as alergias estão se tornando precoces porque, muitas vezes, o aleitamento materno não é o adequado. A mãe, com um ou dois meses, já introduz o leite ‘artificial’. Se a criança fosse amamentada exclusivamente até os seis meses, ela dificilmente não desenvolveria a alergia”, afirma a pediatra do Hapvida, Roberta Martins.

A também pediatra do Hapvida, Germana Denes, observa ainda que o leite da mãe ajuda na prevenção de outras doenças. “O aleitamento previne alergias em geral, obesidade, hipertensão e várias outras doenças. É a primeira vacina da criança”, explica a especialista. 

Diferença entre alergia e intolerância.
Segundo as especialistas, a diferença entre alergia e intolerância é o tipo de resposta que o organismo tem quando está em contato com o alimento. Na alergia, há uma resposta imunológica imediata e mais intensa, com sintomas mais agressivos, enquanto que na intolerância o organismo não consegue digerir ou metabolizar o alimento. “A intolerância, geralmente, não se manifesta tão cedo. A criança vai desenvolvendo sintomas que denotam a deficiência de alguma enzima”, afirma a pediatra Roberta Martins. A alergia é mais comum do que a intolerância. 

Sintomas e tratamento.
Os principais sintomas da alergia alimentar na infância são: 
- diarreia
- inchaço na barriga
- dor abdominal
- cólicas
- enjoo
- vômito
- placas avermelhadas na pele e inchaço dos lábios, olhos e língua. 

No caso da intolerância, a dor abdominal moderada é o mais comum. “É importante que os pais estejam sempre atentos aos sintomas e procurem o especialista imediatamente”, ressalta a médica Roberta Martins. Ela ainda afirma que, num primeiro momento, a forma adequada de tratamento é a exclusão do alimento da dieta da criança. “Existem outros tipos de leite, com fórmulas hidrolisadas, sem proteína, sem lactose, que podem substituir o tradicional. Aos poucos, e com acompanhamento médico, o leite pode ser reintroduzido na dieta da criança”, finaliza.

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