CHOCOLATE.
Um estudo feito pela
McMaster University, no Canadá, descobriu que o consumo controlado de chocolate
pode ter ação benéfica para o sistema cardiovascular. De acordo com a pesquisa,
pessoas que comiam regularmente cacau, tinham 22% menos chances de sofrer um
derrame. "O chocolate age como anti-inflamatório, regula o sistema
imunológico, afina o sangue e assim diminui as chances de doenças
cardiovasculares", explica Wilson Rondó Jr.
Somado a isso, o
chocolate ainda é rico em nutrientes que trazem muitos benefícios ao organismo.
Entre eles estão os flavonoides, importantes antioxidantes que além de impedir
a oxidação do colesterol, preserva outros antioxidantes como as vitaminas E a
vitamina A. Para ser saudável, o consumo deve ficar restrito a três pequenas
doses de chocolate com pelo menos 70% de cacau por semana. "Uma composição
com mais leite e gordura e menos cacau pode trazer mais problemas do que
benefícios. E não faz sentido comer uma barra de chocolate por dia, isso só
traria problemas para o nosso corpo", explica o especialista.
CAFÉ.
Segundo um estudo
recente, feito pela Universidade do Sul da Flórida, nos Estados Unidos, a
cafeína, substância encontrada no café, pode ser usada no tratamento da doença
de Alzheimer, por diminuir a formação de placas amiloide tanto no cérebro
quanto no sangue. Outro estudo norte-americano afirma que mulheres que tomavam
quatro xícaras de café por dia tinham até 65% menos chances de ter derrames.
Além disso, a cafeína
estimula o sistema nervoso, aumenta a sensação de bem-estar, tem efeito
antioxidante, ajuda a combater a depressão e contém altos níveis de potássio,
vitamina B e aminoácidos.
Mesmo com todos esses
benefícios, é preciso tomar alguns cuidados na hora de beber café. "Os
estudos mais atuais dizem que o ideal é não tomar mais do que quatro xícaras de
café por dia. Uma quantidade maior do que essa pode aumentar o ritmo cardíaco,
elevar a pressão arterial, elevar os níveis de colesterol, causar tremores e
insônia", diz Rondó.
Outro cuidado
apontado pelo especialista é fugir do café descafeinado, já que estudos mostram
que ele aumenta em 10% os níveis de colesterol no sangue e em 18% o acúmulo de
gordura na parede das artérias.
OVO.
Durante anos ele foi
relegado ao posto de inimigo do peito em função dos níveis de colesterol que
esse alimento possui, o que poderia causar uma série de complicações para o
sistema cardiovascular. Mas um estudo feito pela Universidade de Minnesota
demonstrou não haver relação entre o consumo regular de ovos e o aumento da
incidência de doenças cardiovasculares, como infarto e derrame. "O consumo
do colesterol contido nos ovos induz o corpo a produzir menos colesterol
fabricado pelo próprio organismo. Nesse processo, há um equilíbrio que preserva
o funcionamento saudável do corpo", explica Rondó.
A atenção ao consumo
de ovos se deve principalmente ao seu modo de preparo. O ovo cozido e o pochê
são as maneiras mais saudáveis de consumir esse alimento. Já prepará-lo frito
ou mexido não é tão saudável. "Quando a gema entra em contato com o ar, o
que acontece quando o ovo é frito ou mexido, há uma oxidação do colesterol.
Esse processo torna a gordura dos ovos mais nociva à saúde", afirma o endocrinologista.
Colocar o ovo cozido
na primeira refeição do dia três vezes por semana, uma fonte de proteína, é
mais saudável do que consumir pão, fonte de carboidrato, em todos os cafés da
manhã. Além da variação na alimentação, que é sempre importante para uma dieta,
os ovos são alimentos energéticos que aumentam a sensação de bem-estar durante
o dia inteiro.
MAIONESE.
Segundo Rosana Perim,
do Hospital do Coração de São Paulo, a maionese também pode fazer parte de uma
dieta equilibrada. Com novos processos de fabricação, a maionese passou a ser
mais saudável e a conter menos gorduras trans. Como é um alimento que possui
gorduras importantes que contêm ômega 3, ela é uma aliada no combate ao
colesterol ruim, o LDL.
Contudo, a maionese
continua sendo muito calórica e gordurosa. Por isso, o seu consumo deve ser
controlado e alguns cuidados precisam ser tomados. "A quantidade de
gorduras continua alta, e como se trata de um produto de origem industrial,
deve-se evitar comer uma quantidade grande durante a semana", explica
Rondó.
A qualidade do
produto também deve ser observada. Fique longe das maioneses das lanchonetes
oferecidas sem rótulos e aquelas que não priorizam a redução de gorduras
saturadas e calorias na receita.





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