FONTE: CORREIO DA BAHIA.
Hospital Santa
Izabel disponibiliza atendimento integralizado em oncologia.
O
câncer do colo do útero é responsável por cerca de 250 mil mortes de mulheres
por ano no mundo. No Brasil, estima-se que mais de 15 mil mulheres tenham suas
vidas afetadas por essa doença a cada ano. Somente em 2016, 16 mil novos casos
foram detectados. A cada 90 minutos, uma mulher brasileira perde a vida em
decorrência dessa neoplasia. E apesar dos números altos, cerca de 33% das
mulheres nunca ouviu falar sobre o câncer do colo do útero.
Terceiro
tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama e do
colorretal, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, o
câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, é causado por uma
infecção persistente por alguns tipos do papilomavírus humano - o HPV. “O vírus
do HPV é fundamental para o desenvolvimento da neoplasia cervical e pode ser
detectado em 99% dos cânceres de colo uterino”, afirma Dálvaro Castro Junior,
oncologista do Hospital Santa Izabel.
O
médico ressalta, no entanto, que a presença do vírus, por si só, não significa
que a paciente irá desenvolver um quadro de câncer. “Estima-se que entre 75 e
80% dos adultos sexualmente ativos adquirem o HPV antes dos 50 anos de idade,
mas a maioria das infecções é transitória. Entre os mais de 40 tipos já
identificados do vírus, aproximadamente 15 são conhecidos como oncogênicos.
Quando a infecção por HPV persiste, o tempo desde a infecção inicial até o
desenvolvimento de neoplasia intraepitelial cervical de alto grau e,
finalmente, o câncer invasivo leva em média 15 anos, embora tenham sido
relatados cursos mais rápidos”, alerta o oncologista.
Dessa
forma, a detecção da doença é realizada durante as consultas regulares com um
médico ginecologista. “O rastreamento do câncer de colo uterino detecta lesões
pré-malignas e em estágio inicial, e, nesses casos, o tratamento diminui a
incidência e a taxa de mortalidade. O principal método de rastreamento é o
teste de papanicolau (citologia oncótica). O exame clínico permite o
diagnóstico das verrugas genitais. As lesões subclínicas podem ser
diagnosticadas por meio de exames citopatológicos, histopatológicos e de
biologia molecular ou pelo uso de instrumentos com poder de aumentar sua
visualização após a aplicação de reagentes químicos para contraste”, acrescenta
o oncologista.
Nos
casos em que o câncer já foi identificado, o tratamento deve ser iniciado
imediatamente. “O câncer de colo uterino é uma doença potencialmente curável.
Quanto mais precoce for o diagnóstico, maior será a chance de cura. Quando o
câncer é descoberto num estágio inicial, é possível tratar através de pequenas
cirurgias, como a criocirurgia e a conização. Já nos estágios mais avançados,
as opções terapêuticas podem incluir a histerectomia total, a radioterapia, a
braquiterapia e a quimioterapia”, esclarece Dálvaro Júnior.
Alerta.
Em 2015, a Organização Mundial da Saúde (OMS), no relatório “Controle integral do câncer do colo do útero: Guia de práticas essenciais”, lançou um alerta para todos os países sobre a prevenção e o controle da doença. De acordo com o documento, estima-se que pelo menos 1 milhão de mulheres em todo o mundo vive com câncer do colo do útero. E, na maioria dos casos, sem acesso aos serviços de saúde para a prevenção, tratamentos curativos ou cuidados paliativos.
Em 2015, a Organização Mundial da Saúde (OMS), no relatório “Controle integral do câncer do colo do útero: Guia de práticas essenciais”, lançou um alerta para todos os países sobre a prevenção e o controle da doença. De acordo com o documento, estima-se que pelo menos 1 milhão de mulheres em todo o mundo vive com câncer do colo do útero. E, na maioria dos casos, sem acesso aos serviços de saúde para a prevenção, tratamentos curativos ou cuidados paliativos.
Entre
as principais diretrizes de prevenção detalhadas no relatório, está a vacinação
de meninas com idade entre 9 a 13 anos, com duas doses da vacina contra o
HPV.“Além da vacina, que protege contra os principais tipos de HPV causadores
de câncer, é possível também prevenir a infecção pelo vírus através do uso de
preservativos durante o ato sexual e, claro, monitorar possíveis infecções
através do acompanhamento regular com um médico ginecologista”, afirma Castro
Junior.
Tratamento.
Com uma equipe especializada, formada por médicos cirurgiões e clínicos, além de profissionais de enfermagem, farmácia, assistência social e psicologia, o Serviço de Oncologia do Hospital Santa Izabel é referência no tratamento de câncer na Bahia. Além de integralizar todo o tratamento em um único lugar, desde as consultas clínicas, passando pela cirurgia oncológica, radioterapia e tratamento quimioterápico, até a internação, o Instituto Baiano do Câncer do Hospital Santa Izabel possui um parque tecnológico completo, com equipamentos de diagnóstico e tratamento de última geração.
Com uma equipe especializada, formada por médicos cirurgiões e clínicos, além de profissionais de enfermagem, farmácia, assistência social e psicologia, o Serviço de Oncologia do Hospital Santa Izabel é referência no tratamento de câncer na Bahia. Além de integralizar todo o tratamento em um único lugar, desde as consultas clínicas, passando pela cirurgia oncológica, radioterapia e tratamento quimioterápico, até a internação, o Instituto Baiano do Câncer do Hospital Santa Izabel possui um parque tecnológico completo, com equipamentos de diagnóstico e tratamento de última geração.
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