Os dados
foram divulgados hoje (1º), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Industrial Mensal Produção Física
Brasil.
Com alta acumulada de 14,8% em 2017, a fabricação de veículos
automotores contribuiu para o crescimento da produção industrial nacional, que
fechou o terceiro trimestre com crescimento de 1,6%. Na comparação com setembro
de 2016, o aumento do setor automotivo é de 20,9% e na relação com agosto de
2017 o setor cresceu 1%. Os dados foram divulgados hoje (1º), no Rio de
Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na
Pesquisa Industrial Mensal Produção Física – Brasil.
A produção industrial nacional ficou praticamente estável, com acréscimo
de 0,2% em setembro deste ano frente a agosto, quando recuou 0,7%. Na
comparação com setembro de 2016, o aumento foi de 2,6%. No acumulado de 2017, a
produção industrial está em 1,6%, com 0,4% no acumulado de 12 meses. A média
móvel trimestral ficou em 0,1%.
Sem o ajuste sazonal, a indústria cresceu 2,6% em setembro na comparação
com agosto, a quinta alta seguida. As taxas foram positivas em maio (4,4%),
junho (0,8%), julho (2,8%) e agosto (3,9%), fechando o terceiro trimestre com
crescimento de 3,1% e o acumulado de 2017 em 1,6%. Nos acumulado de 12 meses o
avanço foi de 0,4%.
De acordo com o IBGE, é o primeiro resultado positivo desde maio de
2014, quando o acumulado ficou em 0,3%, “prosseguindo na trajetória ascendente
iniciada em junho de 2016”, quando o índice ficou em -9,7%.
Segundo André Macedo, gerente da pesquisa, “em todas as comparações, o
setor de veículos automotores aparece como um componente positivo para o
resultado da indústria”. Disse, ainda, que o setor foi impulsionado pelas
exportações de automóveis de passeio e também de caminhões.
Para Macedo, apesar da “maior frequência de resultados positivos” no
ano, a produção industrial do país ainda não conseguiu recuperar as perdas do
passado. “Estamos em um patamar de produção 17,4% abaixo do pico histórico
alcançado em junho de 2013”, explicou.
Categorias econômicas.
Segundo os dados, de agosto para setembro deste ano duas das quatro
grandes categorias econômicas e oito dos 24 ramos pesquisados apresentaram
taxas positivas. A categoria de bens de consumo duráveis cresceu 2,1%, a maior
expansão do mês e terceiro mês seguido de aumento, acumulando ganho de 9,6%.
O segmento de bens intermediários cresceu 0,7%. Os setores que tiveram
queda foram os de bens de consumo semi e não duráveis (-1,8%) e de bens de
capital (-0,3%).
Entre os ramos com aumento na produção figuram a área de coque, produtos
derivados do petróleo e biocombustíveis, com alta de 6,7%, e produtos
alimentícios (expansão de 4,1%), após baixas de 1,5% e 4,8%, respectivamente.
As indústrias extrativas e os veículos automotores, reboques e carrocerias
cresceram 1% cada.
Nos 16 ramos que apresentaram redução no mês, os produtos farmoquímicos
e farmacêuticos tiveram queda de 20,9% após dois meses de expansão com ganho
acumulado de 7,7%.
O ramo de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal
caiu 6,1%, depois de crescer 6,8% em agosto. Os produtos do fumo diminuíram
15,5% e os produtos diversos 6%.
Na comparação com setembro de 2016, o setor industrial teve expansão de
2,6% com resultados positivos nas quatro grandes categorias econômicas, 18 dos
26 ramos, 46 dos 79 grupos e 48,7% dos 805 produtos pesquisados.
No acumulado de 2017, a indústria brasileira avançou 1,6% com resultados
positivos nas quatro grandes categorias econômicas, 16 dos 26 ramos, 48 dos 79
grupos e 52,4% dos 805 produtos pesquisados.
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