FONTE:, https://www.uol.com.br/
Acusada por fazer
topless em casa na frente dos enteados, uma americana chegou a um acordo
judicial, na terça-feira (25), em Utah, para evitar ir a um julgamento que
poderia levá-la ao banco de criminosos sexuais.
Tilli Buchanan
"seguiu meu conselho de não (ir a julgamento), não porque não achasse que
não poderia ganhar, mas porque existia a possibilidade de, se fôssemos a
julgamento, poder ser condenada por um júri e entrar no registro", disse
seu advogado, Randy Richards, à imprensa local.
Buchanan foi acusada de
três crimes menores de atentado ao pudor, envolvendo um menino, depois que seus
três enteados - com idades entre 9 e 13 anos - a viram nua da cintura para
cima, enquanto fazia um trabalho na garagem com o marido.
O marido também sem
camiseta, mas não foi indiciado. O casal explicou que tirou as camisetas para
não se sujar. Tilli Buchanan foi acusada no início de 2019, depois que a mãe
das crianças relatou o incidente à polícia. Segundo documentos, Tilli
argumentou que, se seu marido podia ficar sem camisa, não haveria motivos para
que ela não fizesse o mesmo.
Os promotores
discordaram, explicando que o conceito de indecência na sociedade americana
contemporânea inclui que uma mulher mostre os seios.
No acordo, ela admitiu
ter exposto os seios frente a um adulto, que seria o marido, causando
"afronta ou alarme". A acusação será retirada depois de um ano, desde
que não cometa outro delito.
A União Americana pelas
Liberdades Civis (ACLU) em Utah, que esteve envolvida no caso, disse que as
acusações contra Buchanan representavam um excesso da Procuradoria e que nunca
deveriam ter chegado a este ponto.
"Quando falo com
as pessoas sobre este caso, acho que ninguém tinha se dado conta de que poderia
ser considerado crime andar sem camisa dentro da sua própria casa", disse
a advogada da ACLU, Leah Farrell, ao jornal The New York Times.
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