O produto pode causar
reações alérgicas.
O tradicional e
conhecido confete deu espaço ao spray de espuma, usado por diversos foliões
durante o Carnaval deste ano. O que parece ser uma brincadeira inofensiva pode
se tornar um grave risco à saúde, adverte a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa).
Apesar de ter
fabricação e comercialização liberadas, o produto apresenta em sua composição
substâncias que, em contato com a pele, podem causar reações alérgicas, além de
irritações nos olhos e garganta.
Segundo a Secretaria
Municipal da Saúde (SMS), a orientação é não usar o produto diretamente na
pele, sobretudo da região da face. Caso haja contato do spray com alguma parte
do corpo, a recomendação é lavar o local com água abundante. Surgindo sintomas
de irritação, o folião deve procurar atendimento médico ao longo dos circuitos.
O cuidado deve ser
redobrado no caso das crianças, pois o produto, além de causar alergia e
irritação na pele e nos olhos, não deve ser inalado nem ingerido. Por isso, o
uso do produto por menores de idade deve ser acompanhado e monitorado por um
responsável.
Regulação - A
Anvisa, responsável pela regulação e pelo estabelecimento de regras de controle
e fiscalização da fabricação do spray de espuma, conhecido como “espuma de
Carnaval”, informa que o produto contém, em sua composição, elementos como gás
propelente, produto inflamável usado em aerossóis.
Segundo a agência, a
composição também contém dietanolamida de ácido graxo, que pode danificar o
cabelo e o couro cabeludo, além de inibidores de corrosão, usados na indústria
da construção civil para proteger estruturas metálicas.
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