Pesquisadores da
Universidade de Helsinque, na Finlândia, descobriram que uma nova molécula pode
ajudar no tratamento com o Parkinson.
Trata-se da BT13, que
tem potencial de aumentar os níveis de dopamina, uma das principais substâncias
químicas que é perdida quando a pessoa é diagnosticada com a condição. Os
resultados foram publicados na segunda-feira, 17, na revista online Movement
Disorders.
Como
o estudo foi feito.
A pesquisa se baseou em
estudos anteriores sobre outra molécula que tem como alvo os mesmos receptores
no cérebro, o fator neurotrófico derivado da linha celular glial (FNDG), um
tratamento experimental para Parkinson.
Embora os resultados
tenham sido positivos para essa proteína, a FNDG requer uma cirurgia complexa
para chegar fazer efeito no cérebro.
Quando os cientistas
começaram investigar o uso da molécula BT13 em ratos, descobriram que ela era
um pouco menor, capaz de atravessar a barreira hematoencefálica (estrutura que
protege o sistema nervoso central) e, por tanto, poderia ser melhor
administrada no tratamento contra a doença.
Os autores também
verificaram um aumento nos níveis de dopamina no cérebro de ratos após a
injeção da molécula.
"As pessoas com Parkinson
precisam desesperadamente de um novo tratamento que possa parar a doença, em
vez de apenas mascarar os sintomas", diz David Dexter, vice-diretor de
pesquisa da Parkinson UK.
"Estamos
trabalhando constantemente para melhorar a eficácia do , uma das autoras do
estudo. BT13. Agora estamos testando uma série de compostos similares ao BT13,
que foram previstos por um programa de computador com características ainda
melhores", conclui Yulia Sidorova.
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