Saiba o porquê
de o guarda-sol não ser suficiente para proteger dos raios UV e calor.
Radiações solares são associadas ao envelhecimento e câncer de pele.
Se você chegou na praia
e percebeu que esqueceu o protetor
solar em casa, volte para buscá-lo, pois apenas o
guarda-sol não assegura proteção suficiente contra os raios UV.
“Na praia,
diferentemente do que a maioria das pessoas pensam, a exposição solar não vem
apenas dos raios solares, mas também da areia e da água, que refletem o os
raios UVA e UVB. Além disso, tem o infrared, que atinge o corpo através do
calor. Tudo isso pode potencializar o risco de câncer de pele”, alerta a Dra.
Kédima Nassif, dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Enquanto a Sociedade
Brasileira de Dermatologia orienta proteção com FPS de, pelo menos, 30, a
quantidade de proteção FPS que você recebe depois de se refugiar debaixo do
guarda-sol, na grande maioria dos casos, é de 7. Outra questão, segundo a Dra.
Kédima, é que a ilusão da proteção pode aumentar o risco de queimaduras,
já que sentimos menos calor quando estamos à beira do guarda-sol – mas isso não
significa que a radiação não está lá. “O problema não é apenas o câncer de
pele, os raios UV e o infrared favorecem também a formação precoce de rugas, manchas,
mudança na textura da pele, angiogênese e flacidez. Outro fato importante é que
durante as estações mais quentes existe uma queda do sistema imunológico da
pele, o que também agrava o dano celular”, enfatiza.
Isso nos mostra que não
tem como fugir da necessidade do protetor solar, ele é insubstituível quanto à
eficácia ante a radiação.
Além disso, segundo a dermatologista Kédima Nassif, seu uso deve ser diário, e
não só restrito aos dias ensolarados ou de exposição intensa. Existe uma grande
variedade de protetores solares no mercado, mas o mais recomendável – segundo a
dermatologista – é procurar filtros solares de amplo espectro, resistentes à
água e com um FPS de 30 ou superior. “Pessoas mais sensíveis ao sol, como as de
pele mais clara, com antecedentes familiares relacionados ao câncer
de pele, e em tratamentos dermatológicos, devem
optar por produtos com FPS mais alto, de preferência acima de 50. Em caso de
exposição direta, como em praias ou piscinas, o protetor deve ser reaplicado a
cada duas horas, além da reaplicação ser necessária sempre que houver contato
com a água ou suor excessivo”, finaliza.
*** Por: DRA.
KÉDIMA NASSIF
Nenhum comentário:
Postar um comentário