Tímidos sentem
desconforto em situações que exigem exposição social, como apresentar um
trabalho em público ou conhecer gente nova. Embora não gostem, essas pessoas
não chegam a evitar essas atividades, que fazem parte da vida de todo mundo. É
sempre bom lembrar que, assim como existem altos, baixos, gordos, magros,
loiros e morenos, existem tímidos e extrovertidos.
Para diminuir o receio
de se expor, a única solução possível é fazer isso com maior frequência. Com o
tempo e a repetição, o incômodo melhora bastante, ainda que não suma por
completo. É sempre bom incentivar uma criança a ler em voz alta na aula, jogar
bola ou dançar em público, ou apresentar o trabalho escolar várias vezes para a
família, antes do “dia D”. Cursos de teatro também podem ajudar muito.
Porém, em alguns casos,
o medo de se expor é tão grande, que a pessoa literalmente passa mal nessas
situações. As pernas ficam bambas, as palavras saem erradas, as mãos tremem, e
o pânico é tão forte que a pessoa passa a evitar qualquer atividade parecida
pelo medo de perder o controle ou de ser julgada pelos outros. Nesse caso,
estamos falando de fobia social, um transtorno de ansiedade que costuma ser
diagnosticado na juventude, e pode trazer muitos prejuízos para a vida pessoal
e profissional.
O limite entre a
timidez e a fobia social pode ser tênue. Por isso, se a própria pessoa ou seus
familiares percebem que o sofrimento existe, é fundamental procurar auxílio.
Psicólogos e psiquiatras podem ajudar a resolver o problema com terapia e,
algumas vezes, uso de medicamentos. Esses profissionais também podem dar dicas
de como a família pode ajudar o paciente. Quanto mais cedo o tratamento for
iniciado, menores serão os prejuízos na vida do jovem.
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