quinta-feira, 11 de junho de 2020

AUMENTO DO USO DE APARELHOS ELETRÔNICOS DURANTE PERÍODO DE DISTANCIAMENTO REQUER CUIDADO COM OS OLHOS...



Fadiga ocular e envelhecimento da retina são alguns dos problemas visuais causados pela luz azul nociva proveniente das telas que usamos em nosso dia a dia e que, em virtude do Covid-19, estão ainda mais presentes na rotina daqueles que trabalham em home office e das crianças e adolescentes.

Para evitar a proliferação do novo Coronavírus, o Covid-19, muitas empresas adotaram o home office e muitas escolas suspenderam as aulas presenciais, fazendo a substituição por aulas transmitidas ao vivo ou conteúdo digital.
  
Além das horas na frente da tela do computador voltadas às obrigações, com mais tempo livre em casa e opções de lazer ao ar livre limitadas, adultos e crianças tendem a optar por jogos eletrônicos, programas de televisão, redes sociais, entre outros, como formas de entretenimento. O resultado é um maior tempo de exposição à luz artificial dessas telas e, consequentemente, potenciais prejuízos à saúde ocular.

De acordo com o Dr. César Lipener, médico oftalmologista e membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), esses novos hábitos que nos foram impostos deixam claro que não se pode deixar de acompanhar a inevitável exposição das luzes nocivas sobre os olhos. Ele explica que todos estamos habitualmente expostos à luz, seja ela natural ou artificial, mas as diferentes amplitudes têm diferentes efeitos sob o organismo.

“A luz azul-violeta nociva, presente em todos os ambientes, seja por raios ultravioleta (UV) do sol ou pela luz emitida por smartphones, tablets, computadores, entre outros, aumenta o estresse oxidativo, contribuindo para a aceleração do envelhecimento e morte das células da retina. A exposição excessiva a esse tipo de luz pode causar cansaço visual, dor nos olhos e dor de cabeça. Quanto maior for a exposição, maior a incidência desses sintomas e maiores os danos à saúde ocular a longo prazo”, alerta, acrescentando que estudos também demonstram que o uso exagerado da visão de perto associada ao uso de telas pode ter influência na evolução da miopia, um dos problemas oculares que mais cresce no mundo.

O que poucos sabem é que, simultaneamente, essas telas também emitem a luz azul-turquesa, que é benéfica para a saúde, principalmente em momentos de grande alteração nas atividades do dia a dia, como em quarentena. Ela é a responsável por estimular o reflexo pupilar e as partes do cérebro onde a melatonina é produzida, regulando a rotina de sono e beneficiando diretamente o nosso bem-estar de modo geral.

Dessa maneira, é importante o equilíbrio entre o bloqueio da luz azul-violeta e a passagem da luz azul-turquesa. É essencial proteger os olhos das luzes nocivas UV e azul-violeta e deixar passar a luz azul-turquesa benéfica para regular várias funções biológicas. ”Algumas atitudes simples podem ser tomadas para se proteger dos impactos desse excesso, como diminuir o tempo de uso dos aparelhos, fazer pausas, respeitar a distância mínima entre os dispositivos e o rosto, ou adotar lentes com proteção capazes de filtrar os raios nocivos mas deixando os benéficos passarem”, esclarece Lipener.

Ações durante o período de combate à epidemia beneficia quem segue em casa.
De acordo com o Instituto Data Popular, estima-se que, no Brasil, mais de 20 milhões de indivíduos sofrem com problemas de visão (em torno de 10% da população) e, em muitos casos, isso acontece porque eles não têm acesso aos óculos de grau. Preocupada com esse grupo, incluindo aqueles que seguem no isolamento e necessitam de uma melhor performance visual com visão protegida, a Essilor, que é pioneira nas principais inovações para o mercado óptico, lançou a campanha Compartilhe Proteção.

Neste período de distanciamento social, ao comprar lentes que possuem proteção contra a luz azul, parte da receita da tecnologia de proteção será doado para o Instituto Ver e Viver é revertido em cestas básicas para famílias carentes.

*** Por: Carolina Ernst.

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