Profissionais na linha
de frente e vulneráveis podem ter prioridade.
A Organização
Mundial da Saúde (OMS) espera que centenas de milhões de doses de
uma vacina contra a Covid-19 possam ser produzidas
neste ano e dois bilhões de doses até o final de 2021, disse a
cientista-chefe Soumya Swaminathan, na quinta-feira (18).
A OMS está elaborando
planos para ajudar a decidir quem deveria receber as primeiras doses uma vez
que uma vacina seja aprovada, afirmou a cientista.
A prioridade seria dada
a profissionais da linha de frente, como médicos, pessoas vulneráveis por causa
da idade ou outra doença e a quem trabalha ou mora em locais de alta
transmissão, como prisões e casas de repouso.
"Estou
esperançosa, estou otimista. Mas o desenvolvimento de vacinas é uma empreitada
complexa, ele envolve muita incerteza", disse. "O bom é que temos
muitas vacinas e plataformas, então, se a primeira fracassar ou se a segunda
fracassar, não deveríamos perder a esperança, não deveríamos desistir."
Cerca de 10 vacinas em
potencial estão sendo testadas em humanos na esperança de que uma possa se
tornar disponível nos próximos meses para prevenir a infecção. Países já
começaram a fazer acordo com empresas farmacêuticas para encomendar doses antes
mesmo de se provar que alguma vacina funciona.
Swaminathan descreveu o
desejo por milhões de doses de uma vacina ainda neste ano como otimista,
acrescentando que a esperança de até dois bilhões de doses de até três vacinas
diferentes no ano que vem é um "grande se".
A cientista afirmou que
os dados de análise genética coletados até agora mostraram que o novo coronavírus
ainda não passou por nenhuma mutação que alteraria a gravidade da doença que
causa.


Nenhum comentário:
Postar um comentário