No entanto, Wolters
informou que não pode passar mais detalhes.
O promotor alemão Hans
Christian Wolters, que lidera as investigações sobre o desaparecimento da
menina britânica Madeleine McCann, voltou a afirmar na quarta-feira (17) que
a criança foi assassinada.
"Há uma evidência
concreta, fatos que nós temos. Não são apenas indicações", disse em
entrevista à agência de notícias francesa AFP. No entanto, Wolters não
especificou qual seria essa prova.
"Nós não temos
evidências forenses, como o corpo", pontuou apenas.
O promotor ainda
confirmou a informação de que a Procuradoria de Brunswick encaminhou uma carta
para os pais de Maddie, Kate e Gerry McCann, informando que a menina está
morta, mas sem aprofundar os detalhes que levam os alemães a confirmarem a
informação.
De acordo com o
tabloide britânico "The Sun", a investigação alemã também
compartilhou parte das informações com a Scotland Yard, mas não deu todos os
detalhes para os ingleses - que ainda trabalham com a hipótese de
desaparecimento.
A reviravolta no caso
de Madeleine ocorreu após a prisão de um homem chamado Christian Bruckner, 43
anos, no dia 3 de junho, pelas autoridades alemães.
O suspeito foi preso
para cumprir pena em outro caso que havia sido condenado. No entanto, sua ficha
criminal é grande, com crimes que variam desde pedofilia, estupro, roubo de
hotéis e tráfico de drogas.
As autoridades alemãs,
então, passaram a afirmar frequentemente que tem certeza de que Bruckner está
envolvido no sumiço de Maddie - tanto por ter vivido em Portugal durante o
período do crime como por ele também ser suspeito em dois casos semelhantes, um
em terras portuguesas e outro na Alemanha.
Maddie desapareceu de
um resort na Praia da Luz no dia 3 de maio de 2007, alguns dias antes de
completar quatro anos de vida. Desde então, seu caso causou mobilização
mundial, mas nunca teve um desfecho.



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