Uma
doença rara, que afeta cerca de 150 mil pessoas por ano no país, mas que pode
ter uma conseqüência severa – a perda da visão –, graças à repetição de um
gesto simples por muito tempo, como coçar o olho: a ceratocone.
Uma doença rara, que
afeta cerca de 150 mil pessoas por ano no país, mas que pode ter uma
conseqüência severa – a perda da visão –, graças à repetição de um gesto
simples por muito tempo, como coçar o olho: a ceratocone. E, como forma de
conscientizar a população com um todo sobre os males desta enfermidade,
especialistas de área médica chamam a atenção para a campanha “Junho Violeta”,
realizada neste mês.
De acordo com o
oftalmologista Manfredi Colin, os primeiros sintomas da ceratocone começam a se
manifestar logo na adolescência. “Ela é uma doença da córnea, o tecido
transparente que fica na parte externa do olho e que possui um formato de uma
semi-esfera. O ceratocone é um afinamento dessa córnea que vai se tornando um
cone, por isso ela tem esse nome”, afirmou.
Entre as consequências
da enfermidade estão distorção das imagens da visão, baixa acuidade visual -
capacidade do olho para identificar o contorno e a forma dos objetos -,
alterações por conta da iluminação ambiente, principalmente com dificuldades à
noite. “Toda a quantidade e qualidade de visão vai diminuindo”, destaca Colin.
Segundo ele, múltiplos são os fatores que podem levar ao problema - a
hereditariedade é um deles.
“Também é muito
relacionado ao perfil do paciente relacionado a alergia, principalmente
naqueles que tem rinite e conjuntivite alérgica, além dos que tem perfil
respiratório alérgico. Esses tem muito prurido ocular, o que causa no paciente
a vontade de esfregar muito o olho”, afirmou o oftalmologista, ressaltando a
importância de se evitar executar a ação quando surgir o incomodo. Caso ele
aconteça, no entanto, o médico traz algumas recomendações como compressa com
soro fisiológico gelado, uso de compridos para rinite ou utilização de lubrificantes
oculares.


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