A farmacêutica
britânica já iniciou os testes em humanos da vacina desenvolvida pela
universidade.
A potencial vacina contra
o coronavírus da AstraZeneca deve fornecer
proteção contra a infecção por aproximadamente um ano, segundo o
presidente da empresa, Pascal Soriot, à estação de rádio da Bélgica Bel
RTL na terça-feira (16).
A farmacêutica
britânica já iniciou os testes em humanos da vacina
desenvolvida pela Universidade de Oxford. O estudo de fase 1,
no Reino Unido, está prestes a ser concluído e um estudo de fase 3 - que inclui
testes em humanos - já foi iniciado, afirmou ele à emissora. "Acreditamos
que ela irá proteger por cerca de um ano", disse Soriot.
No sábado (14), a
AstraZeneca informou que assinou contratos com França, Alemanha, Itália e
Holanda para fornecer
até 400 milhões de doses da vacina em potencial à União Europeia.
A empresa também fechou
acordos com o Reino Unido e os Estados Unidos. "Se tudo correr bem,
teremos os resultados dos ensaios clínicos em agosto/setembro.
Estamos fabricando em paralelo. Estaremos prontos para entregar a partir de
outubro, se tudo correr bem", complementou.
Testes no Brasil.
O Brasil entrou de
vez na rota dos grandes estudos para o desenvolvimento de
uma vacina contra o coronavírus Sars-CoV-2, com o anúncio
de que uma candidata
desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino
Unido, será
testada no país sob coordenação da Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp).
A vacina ChAdOx1
nCoV-19 é considerada uma das mais promissoras para frear a pandemia e é fruto
de uma parceria entre a instituição britânica e a empresa italiana de
biotecnologia Advent-IRBM, que produziu as doses para os testes no Reino Unido.
A candidata chega ao
Brasil na fase 3 do estudo clínico, quando será avaliada principalmente sua
eficácia para imunizar humanos contra o coronavírus. Em entrevista à ANSA, a
professora Lily Yin Weckx, coordenadora do Centro de Referência para
Imunobiológicos Especiais (Crie) da Unifesp, disse que as doses começarão a ser
aplicadas em junho, provavelmente na segunda ou terceira semana do mês.
De acordo com Weckx, o
estudo no Brasil envolverá pelo menos 2 mil adultos entre 18 e 55 anos,
prioritariamente profissionais de saúde ou pessoas "com risco aumentado de
exposição à Covid", como funcionários de limpeza e seguranças de hospitais
ou motoristas de ambulâncias.


Nenhum comentário:
Postar um comentário