Grande
parte da sociedade brasileira não está ciente sobre a importância da frequência
às consultas ao oftalmologista, sabe pouco sobre o glaucoma e desconhece seu
risco de cegueira.
Grande parte da
sociedade brasileira não está ciente sobre a importância da frequência às
consultas ao oftalmologista, sabe pouco sobre o glaucoma e desconhece seu risco
de cegueira. Essas são algumas das conclusões da pesquisa “Um olhar para o
glaucoma no Brasil”, aplicada pelo IBOPE Inteligência a 2,7 mil internautas
brasileiros, a partir dos 18 anos de idade, em diferentes regiões
metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina,
Bahia, Ceará e Pernambuco.
O levantamento faz
parte de uma ampla investigação sobre o cenário do glaucoma no Brasil e a
necessidade de uma nova visão sobre a doença. A iniciativa contempla também o
lançamento da campanha de conscientização “Não perca seu mundo de vista, tenha
um novo olhar para o glaucoma”, conduzida pela Sociedade Brasileira de Glaucoma
(SBG) e pela Upjohn, divisão da Pfizer focada em doenças crônicas não
transmissíveis.
“Confirmar o quanto
existe de desinformação sobre o glaucoma é muito preocupante. Mais da metade
dos entrevistados não sabe que é a maior causa de cegueira irreversível e 41%
não conhece a doença que atinge diversos grupos da população. Além disso,
segundo dados do IBGE, a deficiência visual mostrou-se a mais frequente no
Brasil, atingindo aproximadamente 7,2 milhões de pessoas1”, afirma Luiz
Fernando Vieira, gerente médico da Upjohn.
A desinformação sobre a
relevância do cuidado com a visão é, de fato, muito evidente na pesquisa.
Quando perguntados sobre a frequência que vão ao especialista, 10% dos
entrevistados assumiram que nunca foram e 25% disseram que raramente, apenas
quando sentem algum incômodo nos olhos. Destaque para as faixas etárias mais
jovens: um a cada cinco relatou nunca ter ido ao oftalmologista (21%) e 10%
foram uma única vez na vida. Embora a maioria (73%) dos que têm 55 anos ou mais
- público que deveria ter uma preocupação ainda maior com desenvolvimento de
doenças oculares -, visite o oftalmologista uma vez ou mais por ano, a pesquisa
mostra que 1 em cada 4 deles não possui uma rotina de visitas ao
oftalmologista.
Além disso, do total da
amostra, 30% acreditam que deva procurar o oftalmologista somente depois que
começa a usar óculos e 23% após perceberem alguma perda de visão.
“A sociedade,
principalmente os jovens adultos, desconhece a seriedade das doenças oculares e
entende que deve esperar por sintomas para buscar ajuda ou até mesmo relaciona
que essa procura deve ser apenas quando estiver mais velho”, explica. “Porém, a
rotina na ida ao oftalmologista é essencial para o diagnóstico precoce de
patologias e para prevenção da cegueira”, conclui o diretor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário